Reforços são determinantes na equipa da vila de Calulo
A chegada do técnico espanhol Hugo López, em substituição do português Norberto Alves, assim como as contratações dos jogadores norte-americanos Jekel Foster e Andre Harris, por troca com os compatriotas Jonathan Wallace e Roderick Nealy, tem sido determinante para o Recreativo do Libolo, única equipa invicta, pois soma 20 vitórias, em igual número de jogos disputados até ao momento, na 39.ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol, BIC-Basket.
Jorge Taty, atleta sem grande influência no plantel, e António Deográcio, com exibições mais prestimosas, ambos de nacionalidade angolana, são outros rostos novos nas hostes dos libolenses.
A permanência de jogadores com influência decisiva no desfecho das partidas, casos de Olímpio Cipriano, Eduardo Mingas, Milton Barros, Valdelício Joaquim, dentre outros menos notáveis, mas que se têm revelado importantes para as pretensões do treinador, pode ser outro ponto de equilíbrio no balneário às ordens de Hugo López, que conta com o auxílio na equipa técnica do experimentado Emanuel Trovoada “Mané”, outra figura imutável no grupo.
As saídas dos irmãos Carlos e Braúlio Morais, para o Sport Lisboa e Benfica e 1.º de Agosto, pode de alguma maneira ter também relação directa, na obtenção de resultados positivos, pois permitiu o aumento de minutos de utilização de alguns jogadores. Em período análogo no ano passado, a equipa de Norberto Alves tinham perdido duas das 22 partidas, isso na fase regular. Na Série A, Alves e pupilos fizeram, até chegar à final jogada diante do 1.º de Agosto, um registo de 12 triunfos imaculados.
Depois do brilharete nas referidas fases, os calulenses perderam por quatro a um na final do “playoff” a melhor de sete partidas. A dúvida em torno da capacidade de Hugo López e pupilos é saber se no momento de decisão o conjunto não vai claudicar.
Para já, a certeza é de que o Libolo continua dominador e a reforçar o estatuto de candidato mais consistente e distanciado da concorrência no despique pela conquista do título de campeão do nacional maior da bola ao cesto. A gestão na rotação do banco pode se revelar imprescindível.
Internamente os calulenses estão a nove meses, o correspondente há 283 dias, sem conhecer o travo amargo da derrota, pois o último percalço frente aos agostinos, por 83-93, a 6 de Junho.