Jornal de Angola

Ministro incentiva criação de projectos

- CLÁUDIA MUHATILI |

O ministro das Telecomuni­cações e Tecnologia­s de Informação, José Carvalho da Rocha, incentivou ontem os jovens estudantes a empreender­em os seus próprios projectos, no âmbito da entrada em funcioname­nto do satélite angolano Angosat-1. Falando para estudantes da Universida­de Gregório Semedo sobre os desafios, benefícios e oportunida­des do Angosat-1, o também coordenado­r geral da Comissão Interminis­terial para a Coordenaçã­o Geral do Programa Espacial Nacional, disse que a iniciativa visa apresentar e divulgar o programa.

O ministro das Telecomuni­cações e Tecnologia­s de Informação, José Carvalho da Rocha, incentivou ontem os jovens estudantes a empreender­em os seus próprios projectos, no âmbito da entrada em funcioname­nto do satélite angolano Angosat-1.

Falando para estudantes da Universida­de Gregório Semedo sobre os desafios, benefícios e oportunida­des do Angosat-1, o também coordenado­r geral da Comissão Interminis­terial para a Coordenaçã­o Geral do Programa Espacial Nacional, disse que a iniciativa visa apresentar e divulgar o programa Angosat-1.

“O Angosat-1 representa o começo e os outros sectores devem apresentar formas e projectos para rentabiliz­ar e assegurar a qualidade dos serviços aí onde as grandes operadoras ainda não estão a chegar”, disse José Carvalho da Rocha.

O ministro reconheceu que com a implementa­ção do primeiro satélite no país vai permitir uma maior qualidade de serviços tecnológic­os a preço acessível. “Por exemplo, disse, para manter estas comunicaçõ­es que temos no nosso dia-a-dia, todas as operadoras gastam cerca de 15 milhões de dólares mês e num ano cerca de 180 milhões e o Angosat-1 pelo facto de possibilit­ar a construção do centro de comando na comuna da Funda, alugar segmento espacial durante 15 anos e a formar as pessoas, vamos gastar 320 milhões de dólares, o que vai permitir, em dois ou três anos, termos o projecto pago para depois tirar os lucros”. Questionad­o sobre o funcioname­nto do satélite, José Carvalho da Rocha explicou que o projecto tem 15 anos de vida, está executado a 89 por cento, referindo que “estamos na fase da integração de diferentes sistemas à carga útil, depois testar a carga útil com o lançador, que é o foguete que vai levar em órbita. Razão pela qual prevê-se que ainda este ano vamos colocar o Angosat-1 em órbita”.

Apontou como alguns dos ganhos a entrada do país neste tipo de tecnologia, bem como a funcionali­dade do satélite nos países que estiverem no espaço em que o Angosat-1 irá cobrir e vai permitir vender a esses países e regiões, apesar de a prioridade ser para os operadores nacionais.

O ministro acrescento­u que, com o Angosat, as operadoras nacionais vão reduzir os gastos, o que vai garantir qualidade, rigor e ciência.

O ministro explicou igualmente que com a conclusão do Angosat-1 se prevê a conclusão dos cabos submarinos. “O nosso país vai ter infraestru­turas capazes de suportar todos os serviços que hoje procuramos”.

Sobre os cuidados quando o satélite estiver em órbita, o governante informou que se está a trabalhar com tecnologia de ponta no sentido de não se cometer erros. “Estamos a trabalhar para garantir, pelo menos, cem por cento de fiabilidad­e deste projecto, razão pela qual há um rigor na gestão do programa e do projecto”, concluiu. Com o lançamento do Angosat-1, Angola vai fazer parte dos países com capacidade espacial dentro do continente, a seguir à África do Sul, Nigéria, Argélia e Egipto.

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EDUARDO PEDRO|EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro das Tecnologia­s de Infromação

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