Líder da AGT prevê pressão do contribuinte
O presidente do Conselho de Administração da Administração Geral Tributária (AGT) prevê “uma grande pressão” sobre aqueles serviços, responsáveis pela execução da política tributária definida pelo Executivo, “arrecadando receitas para a satisfação das necessidades colectivas e para a estabilidade da política económico-social”.
“Espera-se que uma grande pressão seja exercida sobre a AGT”, declarou à imprensa Sílvio Burity, apelando a que os funcionários “cumpram a sua missão com o devido rigor, com dedicação e com responsabilidade, disponibilizando sempre o máximo de respeito, cordialidade e compreensão das questões colocadas pelo contribuinte”. Disse que antevê iguais expectativas dos contribuintes, dos quais espera “colaboração e cumprimento dos seus deveres de cidadania”.
Sílvio Burity assinalou que Angola “vive actualmente uma crise económica e financeira decorrente da quebra da cotação do barril de petróleo no mercado internacional, situação que afecta, em grande medida, as famílias angolanas”.
Por isso, prosseguiu, “o Executivo angolano aposta fortemente na diversificação da economia, de forma a alavancar e arrecadar receitas, sobretudo aquelas provenientes dos impostos não petrolíferos, remetendo dessa forma à AGT esta enorme responsabilidade, sendo que a missão fundamental é a arrecadação de impostos”.
Sílvio Burity realça que, apesar da responsabilidade AGT, os contribuintes devem ter presente que a Constituição lhes consagra o dever da tributação.