O termo caricatura
Caricatura é um desenho de um personagem da vida real, tal como políticos e artistas entre outros. Porém, a caricatura enfatiza e exagera as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo. Ser caricato é ser objecto de comicidade, ironia ou ter algo peculiar na face ou no corpo, levados ao exagero, à sátira jocosa ou como crítica de costumes.
Historicamente, a palavra caricatura vem do italiano caricare (carregar, no sentido de exagerar, aumentar algo em proporção).
A caricatura é a “mãe” do expressionismo, onde o artista desvenda as impressões que a índole e a alma deixaram na face da pessoa.
A distorção e o uso de poucos traços são comuns na caricatura. Diz-se que uma boa caricatura pode ainda captar aspectos da personalidade de uma pessoa através do jogo com as formas. É comum a sua utilização nas sátiras políticas; às vezes, esse termo pode ainda ser usado como sinónimo de grotesco (a imaginação do artista é priorizada em relação aos aspectos naturais) ou burlesco.
Annibale Carracci, italiano, foi um dos grandes expoentes da caricatura. Era o artista na História da Arte a utilizar-se dela, contrapondo-a à idealização.
Carracci, nascido numa família de pintores italianos do fim do século XVI, e os seus dois primos Agostino e Annibale foram os decoradores da galeria do Palácio Farnese. Em 1585, fundaram na sua cidade natal uma escola onde se formaram grandes artistas do século XVII e que foi a origem do ecletismo académico.
O termo “caricatura” apareceu pela primeira vez em 1646, com a finalidade de nomear as séries de desenhos satíricos de Agostino Carracci.
Levando-se em conta que os críticos costumam considerar atributos importantes de uma boa caricatura a máxima expressividade com o mínimo de traços, Gianlorenzo Bernini, escultor e caricaturista italiano é tido como um dos mais brilhantes.