Petro joga obrigado a vencer hoje
Difícil, mas alcançável, é a missão do Petro de Luanda hoje, a partir das 18h00, quando receber no Pavilhão Gimnodesportivo da Cidadela o eterno rival 1º de Agosto, a quem está obrigado a ganhar na segunda de cinco partidas reservadas à disputa das meias-finais dos “play-off” da 39ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol, BIC-Basket.
Vergados no primeiro encontro, por 93-101, os petrolíferos às ordens do camaronês Lazare Adingono são forçados a ganhar, para deste modo igualarem a eliminatória e equilibrarem as contas da qualificação para a final, a ser jogada a melhor de sete partidas.
Galvanizados com o triunfo, os militares comandados pelo espanhol Ricard Casas, sabem previamente que a vitória reduz o percurso rumo ao objectivo desde cedo traçado para a temporada, assegurar a presença na final e, posteriormente, revalidar o título de campeão nacional.
Focados no mesmo objectivo, sagrarem-se campeões nacionais e “salvarem a época” com a conquista da prova mais importante do calendário de competições da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), os dois maiores colossos da modalidade no país e no continente prometem, à semelhança do primeiro desafio, jogar até ao limite das suas capacidades. Na eventualidade de voltar a ganhar, o conjunto do Rio Seco iguala em três o número de vitórias este ano para o campeonato, depois dos 95-88 e 101-93.
A formação do Eixo Viário pode elevar para quatro a sua vantagem expressa pelos triunfos por 97-86, 93-90 e 89-81.
Esta noite, a Adingono e pupilos é exigida melhoria nos lançamentos de três pontos, onde em 24 tentativas converteu apenas 5, que representam 21 por cento, contra 18/9 do adversário, 50 por cento. O jogo interior é outro dos sectores em défice nos tricolores, pois ganharam no total 27 ressaltos, enquanto os agostinos capturaram 38.
Por sua vez, os rubro-negros têm de melhorar nos lançamentos livres e de dois pontos. No primeiro item, em 41 arremessos foram encestados 24, registo de 59 por cento, contra 43 tentados e 30 encestados, 70 por cento, dos petrolíferos. Na área de cobrança de faltas, em 43 idas, os jogadores orientados por Casas marcaram 26; 60 por cento, ao passo que os tricolores em 27 encestaram 18; 67 por cento.
Emanuel Quezada e Hermenegildo Santos, com 29 e 21 pontos, respectivamente, foram os principais responsáveis pela revolução ofensiva dos militares, têm de esperar, tal como os demais colegas, que Edmir Lucas e Childe Dundão, que anotaram 17 e 16 pontos, bem como os restantes companheiros, não sejam tão eficazes nos lances livres e de dois pontos. No Petro, ganha corpo o apelo à maior contribuição pontual de Leonel Paulo, Domingos Bonifácio e Gerson Domingos, à semelhança do 1º de Agosto, onde Felizardo Ambrósio, Islando Manuel e Edson Ndoniema têm produzido pouco.