Militares e polícias fora da política activa
O procurador militar do Exército, brigadeiro Pedro Simão Luís, instou os efectivos da Região Militar Norte e da Polícia Nacional, na província do Uíge, a não se imiscuírem em assuntos político-partidários, sob pena de serem punidos nos termos da lei dos crimes militares vigente no país.
O apelo do procurador militar foi expresso ontem durante uma palestra sobre a isenção político-partidária, dirigida aos efectivos das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Polícia Nacional.
Todo o militar no activo que for apanhado a envolver-se em assuntos político-partidários, disse, será punido nos termos da lei dos crimes militares, uma vez que os militares não podem ter filiação partidária. A natureza da missão e as características próprias da instituição castrense obrigam os militares a terem deveres sujeitos às restrições que não abrangem os restantes cidadãos.
Reclusos produtivos
Os reclusos da unidade penitenciária militar do Songo, província do Uíge, estão inseridos no processo produtivo, cultivando produtos agrícolas diversos. A produção obtida abastece o comando da Região Militar Norte e o hospital militar local, informou o comandante da unidade, Major Fernando Domingos Armando.
Na unidade penitenciária militar do Songo os reclusos estão a produzir mandioca, banana, abacaxi, milho, feijão, palmeiras, hortícolas, bem como desenvolvem a aquicultura. O estabelecimento prisional tem 49 cidadãos condenados e 28 detidos. Todos estão inseridos no programa de desenvolvimento agrícola.