Mais pesquisas para a produção de vacina eficaz
O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/Sida (ONU-SIDA) pediu na quinta-feira mais pesquisas para a elaboração de uma vacina contra o vírus da doença.
Em comunicado, por ocasião do vigésimo dia para a consciencialização sobre a imunização da doença, a ONU/Sida afirmou que, embora tenha havido descobertas significativas neste campo, ainda não está disponível uma vacina eficaz.
De acordo com a ONU/Sida, nos últimos 10 anos o número de novas infecções por VIH permaneceu “teimosamente alto”. A cada ano, 1,9 milhões de adultos e mais de 150 mil crianças são infectados pelo vírus da sida. O programa alertou que, mesmo que seja alcançada uma redução de 90 por cento nas novas infecções até 2030, ainda vai haver cerca de 200 mil novos casos por ano, demonstrando o quão essencial é uma vacina para o controlo do VIH.
Para o ONU/Sida, uma vacina simples de ser usada vai ser uma “ferramenta” essencial para chegar às populações mais afectadas pelo VIH.
Segundo o programa das Nações Unidas, a indústria farmacêutica está a ajudar no desenvolvimento de uma vacina e citou testes que começam em breve e outros nos próximos anos.
Um grande teste para vacinas, conhecido como Hvtn 702, está a ser realizado na África do Sul com resultados esperados dentro de três anos. O projecto dá continuidade a um teste conduzido na Tailândia, relatado em 2009, e que apresentou eficácia de 31 por cento.
O director nacional do Serviço de Investigação Criminal (SIC) recebeu numa visita na quinta-feira, à província do Bengo, a promessa do governo de que estão a ser desenvolvidos esforços derradeiros para a inauguração, nos próximos tempos, do Laboratório de Criminalística local, que vai ser o segundo maior do país depois de Luanda.
O comissário-chefe Eugénio Alexandre recebeu a promessa num encontro que manteve com o vicegovernador para o Sector Económico, Domingos Guilherme, que disse estar a construção das instalações que vão albergar o laboratório inserida no Programa de Investimento Público.
A visita do director-geral do SIC serviu para apresentar às autoridades locais e aos membros da corporação o novo director provincial do SIC no Bengo, superintendente João Borges. Na cerimónia de apresentação de João Borges, o director-geral do SIC disse esperar que o novo director provincial imprima uma nova dinâmica à actividade da instituição no Bengo e que possa corresponder à expectativa e exigências do país.
O director-geral do SIC afirmou que a criminalidade em Angola está controlada e informou que a província com mais crimes ainda é Luanda, devido em parte à sua densidade populacional.
O Bengo é uma região em que o número de crimes registados não é alarmante, disse o comissário-chefe, acentuando que é uma província que serve de trânsito para meliantes que fogem para a província do Zaire. O responsável pelo SIC garantiu que os crimes com recurso à arma de fogo estão a diminuir, devido ao programa de desarmamento da população civil, que prevê a entrega voluntária e também coerciva.
“O Serviço de Investigação Criminal e outros órgãos do Ministério do Interior têm conseguido retirar de forma coerciva muitas armas de fogo em posse de cidadãos”, declarou o comissário-chefe.