Jogo de gigantes
BIC-BASKET
Recreativo do Libolo procura dilatar hoje, para duas vitórias, a vantagem sobre o Petro de Luanda, com quem volta a testar aptidões a partir das 18h00, no Pavilhão Dream Space, em Viana na segunda de sete partidas referentes à final dos “play-off”, de disputa do título de campeão da 39ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol, BIC-Basket.
Embora a procissão ainda vá no adro, os petrolíferos às ordens do camaronês Lazare Adingono estão conscientes da necessidade de triunfar esta noite, para deste modo relançarem a discussão pela conquista do ceptro.
Adingono e pupilos sabem que novo percalço hipoteca grandemente as aspirações rumo à consagração, na circunstância o 13º “caneco”. A excelente exibição na partida de estreia permite a Reggie Moore, melhor cestinha do encontro com 29 pontos, Domingos Bonifácio “Deny” (18), Hermenegildo Mbunga (12), Leonel Paulo “Jú” e Gerson Gonçalves “Lukeny” (11) aspirarem à obtenção de um bom resultado.
Galvanizados, pois ao vencer o primeiro encontro por difíceis 9796, os libolenses liderados pelo espanhol Hugo López podem em caso de novo triunfo ver encurtada a rota da glorificação.
Reforçados com a contratação dos norte-americanos Andre Harris (extremo-base), que anotou 26 pontos, e Jekel Foster (extremo-poste, 2), mesclados com os internacionais angolanos Roberto Fortes (19), Eduardo Mingas (13), Milton Barros (11), Valdelício Joaquim (10) e Olímpio Cipriano (2), os calulenses apostam forte no resgate do título que lhes foge há duas épocas.
Aos tricolores são impostas melhorias nos lançamentos livres, onde em 30 tentativas marcaram 19; 63 por cento, e de três pontos, em 23 converteram 9, 39 por cento. Manter ou elevar o percentual de 51 em 49 arremessos à cesta 25 convertidos é outro dos desafios de Pedro Bastos, Childe Dundão, Teotónio Dó, Erickson Silva, Zola Paulo e Joaquim Pedro.
Por sua vez, aos calulenses Jorge Tati, Benvindo Quimbamba, Elmer Félix, Francisco Sousa e Joseney Joaquim é ordenada a manutenção ou elevação nos lançamentos triplos, onde obtiveram 52 por cento, após encestar 15 arremessos das 29 tentativas. Na área de três pontos em 26 converteram 18, 69 por cento. Nos dois pontos em 39 marcaram 17, 44 por cento.
Com o recente resultado, o Libolo elevou para cinco o número de vitórias ante o Petro. Antes os triunfos foram por 114-120, 84-101, 7993 e 75-83, referentes à fase regular e de grupos. Os libolenses marcaram no total 494 e sofreram 448 pontos, perfazendo uma média de 98.8 convertidos e 89.6 consentidos, em cada uma das quatro partidas. Até o arranque da final, as maiores diferenças pontuais alcançadas pelos calulenses tinham sido de 17, 14, oito e seis pontos.