Acções concretas com Timor-Leste
O Executivo está a estudar acções concretas para ajudar Timor-Leste a atingir determinados objectivos, anunciou ontem, em Díli, o embaixador de Angola naquele país e em Singapura. Fidelino Figueiredo falava à imprensa na cerimónia de tomada de posse do novo Presidente de Timor-Leste, Francisco Guterres “Lu-Olo”, que decorreu no quadro do 12º aniversário da Independência do país.
O Executivo está a estudar acções concretas para ajudar Timor-Leste e o seu povo a atingir determinados objectivos, anunciou ontem, em Díli, o embaixador de Angola no naquele país e em Singapura, que preconiza acções concretas de cooperação em vários domínios.
Fidelino Figueiredo falava à imprensa angolana na cerimónia de tomada de posse do novo Presidente de Timor-Leste, Francisco Guterres “Lu-Olo”, que decorreu no âmbito do 12.º aniversário da restauração da Independência do país, assinalado ontem, 20 de Maio. A delegação angolana foi chefiada pelo presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, em representação do Chefe do Estado angolano, José Eduardo dos Santos.
O embaixador Fidelino Figueiredo considerou excelentes as relações de cooperação entre os dois Estados e povos, numa altura em que o Governo timorense deposita muita confiança em Angola.
Angola, por sua vez, tem demonstrado a sua solidariedade para com Timor e, por isso, deve haver mais acções concretas de cooperação em vários ramos.
“Estão a ser estudadas acções de cooperação, no sentido de ajudar o povo timorense”, afirmou o diplomata angolano, que acrescentou que em todos os momentos de Timor, especialmente no momento difícil da ocupação, o povo angolano manifestou sempre a sua solidariedade em termos concretos. Fidelino Figueiredo realçou que nacionalistas angolanos e combatentes timorenses estiveram sempre juntos, e que a “Angola testemunha a solidariedade que existe com o povo de Timor-Leste”. A delegação angolana tem o regresso a Luanda previsto para hoje.
Durante a tomada de posse, o Presidente Francisco Guterres, eleito em Março deste ano com cerca de 57 por cento dos votos, considerou a presença das delegações estrangeiras convidadas como um “símbolo de estimulante incentivo” e agradeceu aos eleitores pela confiança em si depositada.
“Serei Presidente de todos (os timorenses)”, garantiu Lu-Olo, 62 anos, para quem é um desafio e uma responsabilidade ser o mais alto mandatário do país.