Sumbe tem mais água potável
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO INAUGURADO PELO MINISTRO DA DEFESA
Um centro de captação, tratamento e distribuição de água potável foi inaugurado ontem, na cidade do Sumbe, para beneficiar 174.600 pessoas a partir de uma rede de distribuição de 120 quilómetros. Inaugurado pelo ministro da Defesa Nacional, que chegou ontem ao Sumbe, o centro permitiu a realização de seis mil ligações domiciliares e o abastecimento de água potável a 221 fontenários. O centro de distribuição tem dois reservatórios, nomeadamente, o de Santa Teresinha e do Chingo. O primeiro fornece água aos bairros do centro urbano da cidade, nomeadamente, Calundo, Américo Boavida, Kissala 1 e 2, Assaca 1 e 2, Pedra 1 e 2, que nunca tiveram o precioso líquido. O segundo reservatório abastece os bairros das Salinas e do Alto Chingo. Depois das cidades de Moçâmedes e do Sumbe, são inaugurados no próximo ano os sistemas de captação e distribuição de água potável dos municípios de Belize, Bolongongo, Calai, Cuito Cuanavale, Quibaxe e Tômbwa, procedendo-se ao início da construção de novos sistemas em 27 outras sedes municipais.
Um centro de captação, tratamento e distribuição de água foi inaugurado ontem, na cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, para beneficiar 174.600 pessoas, a partir de uma rede de distribuição de 120 quilómetros.
Inaugurado pelo ministro da Defesa Nacional, que está desde ontem na província, o centro permitiu a realização de seis mil ligações e o abastecimento de água a 221 fontenários. João Lourenço visitou o centro, situado à margem do Rio Calundo, e recebeu informações sobre o funcionamento do sistema instalado.
“A água é vida, mas temos de garantir água com qualidade desejada à nossa população”, disse o ministro da Defesa Nacional. O Executivo pretende concluir, nos próximos anos, todos os projectos estruturantes de captação e distribuição de água, além de construir e reabilitar barragens com elevada capacidade de armazenamento que permitam regularizar os caudais afluentes para benefício dos utilizadores e, também, para irrigação e pecuária.
O director provincial de Energia e Águas do Cuanza Sul, Eusébio Kaquinda, explicou que antes da construção do centro, a água não podia ser distribuída com a qualidade, nem regularidade aceitáveis, porque a capacidade de abastecimento era apenas de 200 metros cúbicos hora. Hoje, com a entrada em funcionamento do centro, a capacidade passou a 775 metros cúbicos por hora, permitindo o abastecimento com regularidade.
O centro tem dois reservatórios, nomeadamente o da Santa Terezina e o do Chingo. O primeiro, fornece água para os bairros do centro urbano da cidade, nomeadamente o Calundo, Américo Boavida, Kissala 1 e 2, Assaca 1 e 2, Pedra 1 e 2, que antes nunca tiveram água. O segundo reservatório abastece os bairros da Salinas, Alto Chingo, Lunda 1 e 2, ea urbanização E15.
Depois de captada do Rio Calundo, a água bruta é direccionada para um tanque, ao associada a duas pequenas centrais de bombagem. As duas linhas de tratamento, uma de estilo convencional e outra compactada compõem uma Estação de Tratamento (ETA). Recentemente, o ministro da Energia e Águas anunciou o início da execução dos projectos de construção dos novos sistemas das cidades do Huambo, Malanje, Mbanza Kongo, Cuito, Cabinda e Menongue. Depois do sistema de abastecimento de água às cidades de Moçâmedes e do Sumbe já inaugurados, para o final do próximo ano ficam concluídos os sistemas municipais de Quibaxe, Calai, Cuito Cuanavale, Tômbwa, Bolongongo e Belize e o início da construção de novos sistemas em 27 outras sedes municipais.
O ministro da Energia e Águas garantiu igualmente a continuidade da execução do programa “Água para Todos” que atinge actualmente 67 por cento da população rural. Para a província de Luanda, onde a escassez de água potável atinge níveis significativos, João Baptista Borges anunciou a conclusão da construção dos centros de distribuição do Marçal e do Cazenga, assegurando desta forma a ampliação e a operacionalidade das principais instalações existentes. “Está em fase de conclusão o projecto de expansão das ligações domiciliares, cuja meta é atingir as 750 mil e que tem permitido levar água potável ao domicílio, em muitos casos pela primeira vez”, acrescentou.
No âmbito do Plano Nacional de Águas, que vai até 2040, João Baptista Borges sublinhou a conclusão da recuperação das barragens da Matala e do Calueque, no rio Cunene, que vai permitir ampliar a capacidade de regulação dessa importante bacia, embora restem ainda obras complementares por executar para atender as necessidades de irrigação nas margens desta bacia. A reposição da rede nacional é outra vertente do investimento em curso, que permitirá recolher os registos das bacias hidrográficas.