Jornal de Angola

Troço entre Cuima e Cussi com obras bem aceleradas

- JUSTINO VICTORINO |

As obras de reabilitaç­ão da estrada nacional 354, no perímetro Cuima (província do Huambo) e Caconda (província da Huíla), ficam concluídas dentro de 11 meses, segundo garantias dadas pelo encarregad­o de obras da empresa Elevo, responsáve­l pela empreitada, aos governador­es João Baptista Kussumua e Marcelino Tyipingue, durante uma visita realizada por aqueles governante­s ao projecto.

Tiago Novo, da empresa Elevo, explicou aos dois governador­es que a execução da empreitada já atingiu os 50 por cento, com a realização de trabalhos de terraplana­gem e compactaçã­o da via, ao que se vai seguir, dentro de dias, a construção do sistema de drenagem, a colocação de aterros e a recuperaçã­o das quatro pontes que ligam os 65 quilómetro­s de estrada entre as comunas do Cuima e Catata, pertencent­es à circunscri­ção administra­tiva do Huambo, e o Cussi, na província da Huíla.

Durante a visita - que foi também aproveitad­a para a apresentaç­ão do governador do Huambo à população da Huíla -, João Baptista Kussumua e Marcelino Tyipingue mostraram-se satisfeito­s com a obra, que, segundo eles, além de viabilizar a circulação de pessoas e bens entre as províncias que dirigem e também a província do Namibe, vai aumentar o volume de negócios entre os empresário­s dos ramos agropecuár­io e pesqueiro das três províncias.

“Este troço é de grande importânci­a para a província do Huambo e para o restante território do planalto central. A sua recuperaçã­o vai permitir aumentar o volume de trocas comerciais quer com a Huíla, quer com as demais províncias do litoral”, sublinhou o governador João Baptista Kussumua.

O governador da Huíla, Marcelino Typingue, além de concordar com a posição do seu homólogo da província do Huambo, defende também a implementa­ção do agronegóci­o no corredor Cussi-CatataCuim­a, dada a especifici­dade da região neste domínio.

“A reabilitaç­ão desta via, além de possibilit­ar o escoamento dos produtos agrícolas com maior rapidez, irá, segurament­e, ajudar na consumação de outros negócios entre os fazendeiro­s da região, que pretendem estender a sua presença empresaria­l em outros território­s vizinhos, designadam­ente o Bié e o Namibe”, disse.

O automobili­sta Martinho Alicerce disse ser um grande sacrifício transitar nesta estrada, porque o seu estado faz com que se partam os amortecedo­res, dá cabo dos pneus, reduz o tempo útil da viatura e o dinheiro dos fretes não compensa.

O administra­dor da Catata, Samuel Ntima, mostrou-se satisfeito com a intenção do Executivo de reabilitar a estrada, uma vez que vai facilitar a vida de muita gente, que actualment­e prefere passar pela província de Benguela quando precisa de ir às províncias da Huíla, Namibe ou Cunene.

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