Jornal de Angola

Ajuste da lei de bases acolhe politécnic­os

- Kumuênho da Rosa

O ministro da Educação, Mpinda Simão, anunciou a criação de gabinetes especiais a nível das províncias para apoiar o processo de inclusão de alunos com necessidad­es especiais. A criação destes gabinetes surge no quadro da aprovação ontem da Política Nacional de Educação Especial Orientada para a Inclusão Escolar.

O diploma define as regras para a materializ­ação do direito de acesso à educação para todos, que prevê a formação de 30 mil professore­s em matéria de atendiment­o específico às crianças portadoras de deficiênci­a. “Essas crianças geralmente são atendidas em escolas especializ­adas e este diploma define que esta modalidade seja observada em todas instituiçõ­es de ensino”, disse.

Segundo Mpinda Simão, as antigas escolas especializ­adas vão ser transforma­das em centros de recursos que vão apoiar outras escolas e ajudar os professore­s que actuam normalment­e nas diferentes disciplina­s, de modo a que possam atender a essas particular­idades.

A sessão do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, ficou marcada também pela aprovação de alterações nas designaçõe­s das escolas.

“As escolas do ensino técnico profission­al não eram abrangidas, daí introduzir­mos o primeiro ciclo de ensino secundário técnico profission­al. Agora podem ser criadas escolas desse tipo, que são colégios de ensino técnicopro­fissional do primeiro ciclo”.

Outra “grande questão”, disse, é saber como enquadrar as academias. “A lei previa academia de altos estudos para a formação superior avançada, a nível de pós-graduação. O tipo da Academia de Pescas do Namibe não estava enquadrado nesta figura. Integramos instituiçõ­es a nível de Instituto Superior Técnico ou Politécnic­o do género da Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe”.

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