Nível das Infracções no comércio desceu
Vinte infracções económicas foram registadas pelo núcleo do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec) no Moxico, durante o segundo trimestre de 2017, menos que nos primeiros três meses do ano, noticiou ontem a Angop.
A informação vem expressa numa nota daqueles serviços na qual se afirma que as violações económicas foram detectadas em 71 visitas de fiscalização efectuadas aos estabelecimentos comerciais da cidade do Luena.
Produtos expirados, mal acondicionados e com lotes escritos em línguas estrangeiras, falta de higiene e de livro de cálculo são, entre outras, as transgressões mais cometidas no referido período pelos comerciantes locais.
Para a prática de um comércio justo, acrescenta a nota, foram realizadas 44 sessões de aconselhamento e sensibilização, foram recebidas quatro reclamações e emitidas duas notificações e igual número de multas.
Vocacionado para a defesa e protecção dos interesses dos consumidores, o Inadec foi criado em Julho de 1997.
Em Junho, o chefe da Área de Mediação e Informação do Núcleo do INADEC no Moxico, Job Katchipa, avisou os comerciantes daquela província que os produtos importados,para serem comercializados em Angola, devem ter rótulo em português, para evitar infracções ao abrigo da lei de defesa do.
O responsável, que prestava esclarecimentos sobre a matéria a um grupo de empresários zambianos que esteve no Moxico para identificar áreas de investimento e cooperação, alertou aos empresários dos dois países que o incumprimento dessa lei pode levar ao confiscarem os produtos.