Sílvio Sousa dominador nos ressaltos
O jogador, 18 anos, ocupou ainda, com 121 pontos, a terceira posição na lista dos melhores marcadores, atrás apenas do canadense, RJ Barret, líder, com 151, e do japonês Rui Hachimura
Anaximandro Magalhães
Com 92 ressaltos no total, uma média de 13,1 em cada uma das sete partidas, o extremo-poste Sílvio Sousa, 2,06 metros, conquistou o troféu atribuído ao melhor ressaltador da 13ª edição do Campeonato do Mundo Sub19 masculino de basquetebol, competição disputada este mês, na cidade do Cairo, Egipto.
Dos 92 ressaltos, 69 foram defensivos, o equivalente a 9,9 por cento e 23 ofensivos, 3,3. O jogador, que alinha no IMG Academy, Colégio dos Estados Unidos, somou 215 minutos, o correspondente a 30,7 por jogo.
Sílvio, 18 anos, ocupou ainda, com 121 pontos, a terceira posição na lista dos melhores marcadores, atrás apenas do canadense, RJ Barret, líder, com 151, e do japonês Rui Hachimura, segundo classificado, com 144. Em média, o internacional angolano anotou por encontro 17,3 pontos.
Principal esteio dos Sub19, o jogador campeão africano Sub-16 e 18, em 2013 e 2016, no Madagáscar e Ruanda, tem nos registos 85 lançamentos tentados de dois pontos, 46 convertidos, 54,1 por cento. Dos três pontos, em sete arremessos o atleta converteu somente um, 14,3 por cento. Da linha de lances livres, das 38 presenças naquele sector para cobrança de faltas, Sílvio Sousa marcou 26 bolas, 68,4 por cento. Com três duplo-duplo (atleta que faz 10 ou mais pontos, igual número de assistências, ressaltos, tampões ou outro item de jogo) Sousa inscreveu também, na quinta posição, o seu nome na lista de jogadores que chegaram a atingir estas marcas. O japonês Hachimura com seis foi o destaque.
Penúltimo jogador a integrar os trabalhos da Selecção Nacional, Sílvio Sousa foi o segundo mais eficiente da prova com 162, superado novamente por Rui Hachimura, com 166. Nas assistências, o base Eric Amândio com 25, por desafio, média de 3,6 foi 14º quarto neste particular. Apesar de não ter feito uma preparação à altura, da solicitada pelo seleccionador Raul Duarte, que previa a realização de um estágio pré-competitivo em Espanha, onde o “cinco” nacional jogaria com selecções da categoria, Angola conseguiu ainda assim, se apresentar a um bom nível.
A atestar estão os jogos feitos ante ao novo campeão do mundo, Canadá, e a Itália, finalista derrotada, 79-60. Na meia-final, o Canadá tinha ganhado os Estados Unidos, até então campeão do mundo, por 99-87.
Sorteada no grupo D, a Selecção ganhou apenas um jogo na fase preliminar, 7048, diante do Irão, e perdeu dois, 66-70 e 68-109, frente à Itália e Estados Unidos da América. Classificada na terceira posição da série, Angola cruzou nos oitavos-de-final com o Canadá, com quem perdeu por 65-87, numa partida onde ambas foram para o intervalo igualadas a 42 pontos.
Nos 20 minutos subsequentes, os canadenses evidenciaram a sua superioridade. Na disputa pela melhor classificação alguma vez conseguida na categoria, o 13º lugar, o combinado angolano saiu vergado por 59-63, diante da similar do Porto Rico. No encontro seguinte, o triunfo, 73-54, foi sobre o Mali. E no despique pelo 13º posto, 5856, contra a Coreia.
Os pupilos de Raul marcaram 459 pontos, 65,5 por jogo, e sofreram 487, 69,5 em cada partida. O canadense Barret foi eleito o melhor jogador da competição (MVP). Eis classificação geral: Canadá, Itália, Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Lituânia, França, Argentina, Porto Rico, Japão, Nova Zelândia, Egipto, Angola, Coreia, Irão e Mali.
No campeonato estiveram presentes: Milton Valente, Tarcio Domingos, Childe Dundão, Cristiano Xavier, Jonatão Ndjungu, Geraldo Santos, Levy Miguel, Sílvio Sousa, Eric Amândio, Rifen Miguel, Melvyn da Silva e Selton Miguel.
Principal esteio dos Sub-19 tem nos registos 85 lançamentos tentados de dois pontos, 46 convertidos, 54,1 por cento. Dos triplos em sete marcou um, 14,3 por cento