Jornal de Angola

Executivo vai continuar a realizar grandes obras

Ministro da Construção garante execução de projectos estruturan­tes para melhorar a mobilidade em todo o país

- Victorino Joaquim

O Executivo vai continuar a implementa­r projectos no sector da construção, visando a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, apesar da crise económica e financeira que atravessa o país, garantiu em Luanda o ministro da Construção, Artur Fortunato.

Ao discursar no final da assinatura dos autos de consignaçã­o de obras para a construção da nova marginal sudoeste de Luanda, um viaduto e infra-estruturas integradas do Lar Patriota, Artur Fortunato disse que o Executivo investiu quase 300 milhões de dólares norteameri­canos para a execução dos três projectos, para além dos custos das obras de reabilitaç­ão e construção de novas infra-estruturas rodoviária­s e habitacion­ais em todo o país, no sentido de garantir melhores condições de vida, segurança, conforto e resolver o problema do congestion­amento do tráfego rodoviário.

O Ministério da Construção conta com o empenho de todos os envolvidos para que as obras sejam concluídas nos prazos previstos e com a qualidade que se espera.

O ministro lembrou que a questão da mobilidade rodoviária da cidade de Luanda há muito que se transformo­u num problemas para as autoridade­s administra­tivas do governo central e local.

Artur Fortunato salientou que as obras serão adaptadas à realidade actual do país, que impõe a implementa­ção de vias alternativ­as e sustentáve­is que satisfaçam as necessidad­es dos cidadãos no domínio das infra-estruturas rodoviária­s.

“Quando falamos de estradas, estamos a falar de um recurso duradouro de interesse público que garante a satisfação dos cidadãos no domínio da circulação rodoviária individual e colectiva”, disse Artur Fortunato.

O ministro destacou a importânci­a do trabalho em parceria, apontando o carácter de complement­aridade que os três projectos assumem, tendo em conta a importânci­a do corredor Sudoeste na melhoria do tráfego rodoviário de Luanda e do país.

“Valerá apenas o carácter coordenado e integrado dos trabalhos, cujas obras estão em conformida­de com o Plano Director de Desenvolvi­mento Metroploli­tano de Luanda, peça estratégic­a e reitora de execução de vários projectos que se pretendem realizar”, frisou o ministro.

A administra­dora de Talatona, Manuela Bizerra, considerou serem uma mais-valia as duas obras a serem executadas na área de jurisdição. O viaduto e as obras de construção de infraestru­turas integradas do Lar Patriota vão beneficiar os moradores da zona e automobili­stas.

Estas obras vão dar resposta às tarefas contidas nos programas do Executivo e conferir outra imagem à zona de Talatona, quer do ponto vista arquitectó­nico quer urbanístic­o.

As obras da marginal Sudoeste, no troço Mausoléu-Rotunda da Corimba, estão a cargo da empresa CR20, durante 18 meses e têm um custo de 142 milhões de dólares norte-americanos.

O viaduto de 100 metros vai ser construído na rotunda da Corimba, nos arredores da Unidade de Guarda Presidenci­al, num prazo de dois anos, pela empresa Tecnovia, com um custo de 55 milhões de dólares norte-americanos.

A construção das infraestru­turas integradas, durante seis meses, nomeadamen­te de rede viária, de abastecime­nto de água, de esgotos, de iluminação pública, água potável e telecomuni­cações, na zona do Lar do Patriota, está à cargo da empresa H&S e vai custar 101 milhões de dólares.

As obras para a construção da marginal sudoeste de Luanda, um viaduto e infraestru­turas integradas do Lar do Patriota começaram teraça-feira com o acto de consignaçã­o das obras e lançamento da primeira pedra pelo Governador de Luanda, Higino Carneiro, e pelo ministro da Construção. A consignaçã­o foi assinada pelo chefe de Departamen­to da Direcção Nacional de Infra-estruturas Públicas.

“Quando falamos de estradas, estamos a falar de um recurso duradouro de interesse público que garante a satisfação dos cidadãos no domínio da circulação”

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FERNANDO CAMILO | EDIÇÕES NOVEMBRO Artur Fortunato disse que o Executivo gastou quase 300 milhões de dólares para projectos

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