Vila Catumbo do Quica recebe escola primária
Centenas de crianças são inseridas no sistema de ensino e outras deixam de aprender a ler em locais impróprios
A população da aldeia Catumbo do Quica, município sede da província do Uíge, conta, desde terçafeira, com uma nova infraestrutura escolar do ensino primário, construída no âmbito do Programa de Combate à Fome e à Pobreza.
Inaugurada pela administradora municipal, Catarina Pedro Domingos, o estabelecimento tem capacidade para albergar 540 alunos subdivididos em dois períodos (manhã e tarde). Devidamente apetrechada, a escola comporta seis salas, área administrativa e lavabos para alunos e professores.
Ao dirigir-se aos presentes, Catarina Domingos pediu aos populares e alunos no sentido de protegerem o bem público colocado à sua disposição, salientando que a infra-estrutura representa um património que foi edificado para servir a população. Catarina Pedro Domingos solicitou igualmente aos pais e encarregados de educação que melhorem o acompanhamento das crianças, nas questões de higiene pessoal e do recinto da escola, com a responsabilidade de levar água às casas de banho.
Aos professores, a administradora referiu a necessidade de instruírem os mais pequenos o modo correcto de utilizar as casas de banho, para manter a conservação e a higiene.
Mateus Caluanda, director da referida escola primária, denominada n.º 54 do Catumbo do Kika, disse que a construção do estabelecimento de ensino naquela aldeia melhorou as condições de 147 alunos que estudavam em lugares provisórios, mas manifestou a falta de professores, sublinhando que actualmente existem apenas dois, que se desdobram da pré à 6.ª classe.
Saneamento básico
A administradora municipal do Uíge aproveitou a ocasião para apelar à população local a melhorar o saneamento básico da aldeia, para se evitar a propagação da malária.
“O município do Uíge está a viver momentos críticos, com o aumento dos casos de malária”, disse a administradora Catarina Domingos.
O director da nova escola disse que o estabelecimento melhorou as condições dos alunos que estudavam em lugares provisórios e manifestou a falta de professores