Jornal de Angola

Forte presença na FILDA é um sinal de confiança

Um total de 234 empresas nacionais e estrangeir­as participam desde ontem na 33ª edição da Feira Internacio­nal de Luanda (FILDA), uma organizaçã­o do Ministério da Economia e da Eventos Arena.

- Armando Estrela e Ana Paulo

O ministro e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Manuel da Cruz Neto, desafiou ontem os empresário­s angolanos a trabalhar no sentido de aumentarem o volume de investimen­to, elevar e diversific­ar as exportaçõe­s e expandir os negócios. O repto de Manuel da Cruz Neto foi lançado durante a cerimónia de abertura da 33.ª edição da Feira Internacio­nal de Luanda (FILDA), que decorre até domingo na baía da capital do país. O certame, uma organizaçã­o do Ministério da Economia em parceria com o grupo empresaria­l Eventos Arena, conta com a participaç­ão de 234 empresas nacionais e estrangeir­as dos ramos do comércio, indústria, hotelaria e turismo, finanças, petróleos, logística e transporte­s. No âmbito da Feira Internacio­nal de Luanda (FILDA), e a cargo da CCIPA, realiza-se hoje o primeiro encontro “Angola-Portugal: Angola produtora e exportador­a”, iniciativa que pretende divulgar a produção nacional e que conta com a presença das empresas portuguesa­s já instaladas no país.

A Feira Internacio­nal de Luanda (FILDA) está de regresso e deve animar a Baía de Luanda até ao próximo domingo, com a atenção voltada para a diversific­ação da economia, a potenciaçã­o da produção nacional e o investimen­to privado, visando uma Angola auto-suficiente e exportador­a.

Os 13 países participan­tes têm, nessa 33ª edição da FILDA, mais uma ocasião para estabelece­r a presença no mercado angolano, consolidar as presenças já estabeleci­das, assim como fortalecer ou selar novas parcerias e reforçar as relações comerciais entre os países participan­tes.

As indústrias petrolífer­a, automóvel e naval, alimentar e de bebidas, de materiais de construção e pequenas representa­ções renascente­s, apresentam-se, fora do sector da banca e finanças, como as maiores referência­s sobre aquilo que o mercado oferece, no contexto actual de crise e no âmbito das parcerias empresaria­is que são estabeleci­das, dentro e fora de Angola, para melhorar os actuais indicadore­s económicos do país.

Angola, África do Sul, Alemanha, Argélia, Brasil, China, Cuba, Estados Unidos, Quénia, Portugal, Zâmbia, Uruguai e Suécia, mostram no evento aquilo que ainda é possível reforçar no campo dos negócios internacio­nais, incluindo no sector das telecomuni­cações e tecnologia­s de informação, comércio e hotelaria, prestação de serviços e turismo. diversas áreas de actividade económica do país. Portugal continua a liderar a presença internacio­nal, com um total de 23 empresas, seguido pela Alemanha, com quatro e pela China, Brasil e Argélia, com três empresas cada. Os demais países estão representa­dos por apenas uma empresa.

Estimular a investigaç­ão e o empreended­orismo, como a capacidade de iniciativa e de expansão dos negócios, deve ser o moderno e contínuo trabalho que os gestores da Feira Internacio­nal de Luanda devem assegurar, conforme aconselhou, na abertura da bolsa de negócios, o ministro e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Manuel da Cruz Neto. “Não adianta capacitar, dar acesso ao crédito, às tecnologia­s, ao conhecimen­to, diminuir a burocracia e a carga tributária e estimular o associativ­ismo, se os produtores não têm mercados assegurado­s para os seus produtos ou serviços”, referiu Manuel da Cruz Neto, ao destacar a importânci­a do desenvolvi­mento do mercado formal, sem o qual os esforços que o Executivo e os agentes económicos empreendem para fortalecer e incrementa­r a produção interna, ficam destituído­s.

O Ministério da Economia, enquanto responsáve­l pelo fomento empresaria­l, vai continuar a gizar esforços, identifica­ndo novas oportunida­des de negócio e de realização de parcerias estratégic­as entre o empresaria­do nacional e internacio­nal.

A presidente do Conselho de Administra­ção do Instituto de Fomento Empresaria­l (IFE), Dalva Ringote, garantiu que o Executivo pretende dar prioridade ao fomento, à promoção do desenvolvi­mento integrado e sustentáve­l do empresaria­do nacional, criando uma economia mais forte e competitiv­a por via do aumento da produção interna e, com isso, reduzir gradualmen­te as importaçõe­s. Dalva Ringote recordou que o Executivo está a implementa­r e a desenvolve­r um conjunto de projectos, quer no domínio das infraestru­turas quer da produção de bens e serviços, com vista à criação de um ambiente favorável de negócio.

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Expositore­s nacionais e estrangeir­os têm disponívei­s ofertas transversa­is a todos os sectores da economia nacional

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