Jornal de Angola

Efectivos aperfeiçoa­m técnicas em Viana

-

CORPO DE MULHER FOI RETIRADO DE TANQUE DE ÁGUA

O corpo de uma mulher de 51 anos foi retirado no domingo de um tanque de água, no bairro Chinguar, município de Talatona, província de Luanda, por efectivos do Comando Provincial de Luanda do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros. O tanque onde a mulher caiu estava com pelo menos seis mil litros de água, mas a sua capacidade é de dez mil, informou o porta-voz Faustino Minguês. A morte da mulher ocorreu duas semanas depois da morte de três irmãos, nas mesmas circunstân­cias, no município do Kilamba Kiaxi. O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros registou em Luanda, no fim de semana último, seis incêndios provocados por negligênci­a, curto-circuito e fogo posto, afectando os sectores da habitação, ambiente e comércio. Os bombeiros foram solicitado­s para limpar um derrame de óleo na Avenida 21 e Janeiro, devido ao mau estado técnico de uma viatura, transporta­ram dez pessoas para hospitais, em decorrênci­a de acidentes de viação e agressões. Um grupo de 159 efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros terminou ontem, na Escola Nacional de Bombeiros, em Viana, em Luanda, cursos técnicos ligados a várias áreas de especializ­ação.

A maioria - 102 elementos - frequentou o curso de Bombeiro Sapador, 37 especializ­aram-se em Atendiment­o Pré-hospitalar, 20 em Habilitaçã­o de Mando em Quartéis e Destacamen­to e 25 fizeram o curso de Chefe de Intervençã­o.

Os efectivos do órgão operativo do Ministério do Interior terminaram a formação com 15 membros da Marinha de Guerra Angolana, que fizeram o curso de Brigada Contra Incêndios.

Na cerimónia de encerramen­to, o comandante nacional do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, António Vicente Gimbe, deu ênfase à necessidad­e da preparação contínua dos efectivos para se fazer frente aos riscos que surgem diariament­e. “O risco é permanente em todas as áreas da actividade humana e, para se fazer frente a esses riscos, temos que estar preparados e ter conhecimen­tos”, defendeu António Gimbe.

"A união faz a força", acentuou o comandante, adiantando que a união é necessária para se poder fazer frente a uma ameaça ou a um risco, no âmbito do lema de trabalho da corporação, que é “salvar vidas e proteger património.”

O director da escola, Valentim Xavier, disse que os efectivos da Marinha de Guerra Angolana aprenderam técnicas e habilidade­s para actuarem em situações de emergência a fim de protegerem vidas humanas e o património.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola