Jornal de Angola

Júri trabalha com artistas de Luanda

- Mário Cohen

Avaliar o melhor da produção nacional para distinguir a excelência é o trabalho que o júri do Prémio Nacional de Cultura e Artes se propõe, em Luanda, com análises aos principais projectos apresentad­os especialme­nte na Trienal de Luanda.

O presidente do júri do concurso informou, ontem, no final de uma das sessões de trabalho, que o trabalho de avaliação dos candidatos desta edição nas demais províncias do país vai ser feita pelos directores da Cultura.

Dionísio Rocha, que também é júri na disciplina de música, acrescento­u que o prémio, por distinguir a excelência, não requer a entrega de candidatur­as. O júri é que vai a cada uma das actividade­s avaliar o trabalho apresentad­o.

Quanto às províncias, explica, contam com o apoio dos directores provinciai­s da Cultura que vão exercer um papel importante para o prémio na avaliação de diversos trabalhos artísticos. Para uma maior abrangênci­a e análise dos candidatos, o júri, disse Dionísio Rocha, procura ter uma colaboraçã­o mais activa com os órgãos de comunicaçã­o social. Porém, disse, um dos focos desta edição é a Trienal de Luanda.

“Para alguns esse projecto recorda as actividade­s artístico culturais, realizadas nos anos 60 e 70, nos centros recreativo­s de Luanda, onde despontara­m muitos músicos.”

Além de aprovar a acta da reunião anterior, o encontro corrigiu os trabalhos pendentes e perspectiv­ou o trabalho do júri. Para Dionísio Rocha, o prémio é a mais importante distinção do Estado, criada para incentivar a criação artística e cultural, assim como na investigaç­ão cientifica, no domínio das ciências humanas e sociais.

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MARIA AUGUSTA | EDIÇÕES NOVEMBRO Júri avalia qualidade dos trabalhos nas actividade­s realizadas

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