Professores defendem isenção de impostos
A Associação Nacional para o Ensino Particular (ANEP), com um registo de 1.602 colégios, pretende que as instituições de ensino privado sejam autónomas, à semelhança das escolas estrangeiras e consulares, para deixarem de depender das escolas públicas no reconhecimento dos seus certificados.
O representante desta associação, António Pacavira, defendeu a isenção do pagamento do imposto industrial por um período de 10 anos, como acontece com as empresas do sector agrícola, para permitir a redução do preços das propinas, a criação de uma rede nacional de creches para melhor preparação dos alunos que entram para o ensino primário, instituição do regime da monodocência assistida nas disciplinas de matemática, física e química e a introdução da disciplina de xadrez, para melhorar o raciocínio lógico dos estudantes e a aprendizagem dos conteúdos das disciplinas práticas.
António Pacavira considerou ainda necessário o estágio obrigatório para os alunos de todos os cursos técnico-profissionais, e não apenas o de enfermagem, a criação de uma indústria especializada no fabrico de materiais escolares, de modo a permitir a sua compra a preços mais baixos.
O secretário provincial da Associação dos Professores de Angola (APA), Domingos Álvaro, pediu um plano de formação permanente para os quadros com menos de três anos de serviço e aqueles sem agregação pedagógica, distribuição do material escolar três meses antes do início do ano lectivo e a nomeação de quadros com experiência comprovada para a direcção das instituições de ensino.
Várias individualidades também elogiaram a iniciativa do candidato do MPLA a Presidente da República de reunir a classe para ouvir deles os problemas e procurar soluções duradoras para o bem do país.