Utentes satisfeitos com alargamento da EN 100
que circulam na estrada nacional 100 manifestaram-se, ontem, satisfeitos com o facto de a mesma estar a receber obras de reabilitação e alargamento. Abordados pela Angop, estimaram sobretudo o facto de a iniciativa vir a permitir uma condução mais segura e tranquila.
Para Waldemar Joaquim, o alargamento da estrada vai permitir que os motoristas circulem sem sobressaltos e em maior segurança. Já Manuel Bento, camionista há mais de 30 anos, disse que a EN 100 “é muito estreita, por isso o trabalho que está a ser desenvolvido ao longo do traçado vai permitir que as viaturas possam circular nos dois sentidos em simultâneo sem grandes constrangimentos.”
O taxista Paulo Aguiar afirmou que esperava pelo alargamento da via já há muito tempo, “visto que é uma estrada muito perigosa, sobretudo no período nocturno.”
Salientou que o estado actual da empreitada alegra os automobilistas que todos os dias circulam na estrada para transportar passageiros e mercadorias.
A conclusão dos trabalhos na EN 100 está prevista para daqui a 14 meses. No final, ela passará a ter 15 metros de largura, contra os seis actuais. A empreitada na EN 100, que liga Luanda e Lobito, está dividida em seis segmentos, a saber, do Culango ao Lobito, Eval/Culango, Sumbe/Eval, Keve/Sumbe, Longa/Keve e Cabo Ledo/Longa. Outras empreitadas em curso são as de Lucala a Malange e do Luena ao desvio do Lucapa.
A expectativa das autoridades é que os utentes das vias, tanto automobilistas como passageiros, se sintam cada vez mais seguros e que os factores relacionados com o estado físico das estradas não sejam mais invocados como as principais causas dos acidentes. Espera-se igualmente que o turismo interno volte a atrair os cidadãos.