Saúde da mulher é alvo de campanha
A ONUSIDA e a organização Mediaplanet lançaram, na quarta-feira, em Nova Iorque, Estados Unidos da América, uma nova campanha para chamar a atenção para a saúde materna no mundo.
O objectivo da iniciativa é tratar de vários estudos que afectam as mulheres, assim como colher ideias dos provedores de serviços de saúde e de activistas do sector.
O director executivo da ONUSIDA, Michel Sidibé, disse que “é preciso reforçar a interface entre os provedores de serviços de saúde e a população, para a melhoria da monitorização do que acontece em cada comunidade.”
Michel Sidibé explicou que dessa forma vai ser possível assegurar que as grávidas tenham acesso a serviços de saúde e que possam ser monitorizadas não somente em relação à sida mas para todas as questões de saúde.
De acordo com o último relatório da ONUSIDA, intitulado “Acabar com a sida progresso em direcção às metas 90-90-90”, cerca de 76 por cento das grávidas com VIH tiveram acesso a medicamentos anti-retrovirais em 2016, bem mais do que os 47 por cento de 2010.
Com os objectivos 90-9090, as Nações Unidas querem que 90 por cento das pessoas com VIH sejam diagnosticadas, 90 delas recebam tratamento anti-retroviral e que desse grupo 90 tenham a infecção suprimida até 2020.
Os cinco países onde o problema é mais grave - África do Sul, Botswana, Namíbia, Suazilândia e Uganda - conseguiram atingir o objectivo de fornecer diagnóstico e remédios anti-retrovirais a 95 por cento das gestantes e a mulheres que estão a amamentar e vivem com VIH.
A ONUSIDA alerta que as doenças relacionadas com a sida continuam a ser a principal causa de morte entre mulheres em idade reprodutiva, dos 15 aos 49 anos, no mundo.