Angola fecha a fase preliminar frente à RCA
Hendecacampeões africanos começam mal com o Uganda e pior com o Marrocos. Mas nada ainda está decidido
Depois da derrota ontem diante da selecção marroquina (53-60), Angola termina, hoje às 21h30, diante da similar da República Centro Africana (RCA), em partida referente à terceira e derradeira jornada do Grupo B, a disputa da fase preliminar da 29.ª edição do Campeonato Africano das Nações, que termina esta noite na cidade de Dakar, capital do Senegal.
O desfecho nas últimas partidas entre ambas, no Africano de 2015 e 2013, com vitórias do “cinco” nacional por difíceis 6261 e 85-80, não permite atribuir no imediato favoritismo aos hendecacampeões africanos.
O desacerto evidenciado pelos eleitos do seleccionador nacional, Manuel Silva “Gi”, tem sido tal que nem a vantagem no frente-afrente possibilita tal atribuição. Em nove partidas, a Selecção Nacional ganhou oito, sendo a primeira vitória, por 102-84, alcançada em 1985, na 13ª edição do Afrobasket, disputado na Costa do Marfim. O triunfo foi singularizado com a primeira chapa cem de Angola num africano da bola ao cesto. Os triunfos subsequentes foram por 71-62, 71-57, 77-46, 7851 e 84-63.
Avisados da pretensão dos centro-africanos, pois chegam moralizados pelos últimos registos, aos angolanos é exigida uma postura transfigurada de modo a conseguir suplantar o adversário. A “Gi” e pupilos recomenda-se melhorias defensivas, uma das principais lacunas da equipa à entrada do derradeiro desafio.
No ataque, circulação da bola próxima dos 24 segundos de posse de bola, é outra premissa a ser corrigida. Carlos Morais, Eduardo Mingas, Olímpio Cipriano e Armando Costa, todos com quatro troféus, são obrigados a puxar pela concentração e discernimento de jogadores, como os estreantes Leandro Conceição, Gerson Gonçalves “Lukeny” e Sílvio Sousa.
Teoricamente superiores, e detentores de um vasto palmarés de conquistas, onde pontificam a presença em 11 campeonatos, contra dois da RCA (1974 e 1987), os angolanos sabem que o único resultado satisfatório é o triunfo nesta partida.
Avisados da pretensão dos centro-africanos, moralizados pelos últimos registos, aos angolanos é exigida uma postura transfigurada de modo a conseguir suplantar o adversário