Primeiros apartamentos entregues a beneficiários
Centralidade oferece nesta primeira fase 2.784 habitações das quais 1.922 apartamentos, 251 vivendas, 611 moradias
Os primeiros moradores da centralidade “Horizonte”, na cidade do Cuito, província do Bié, receberam ontem as chaves dos seus apartamentos, numa cerimónia testemunhada pelos ministros do Urbanismo e Habitação, Branca do Espírito Santo, e da Energia e Águas, Baptista Borges.
A centralidade “Horizonte” oferece nesta primeira fase 2.784 habitações, das quais 1.922 apartamentos, 251 vivendas, 611 moradias de dois pisos. Existem ainda 138 lojas, em processo de comercialização desde Maio último.
O director-geral da Kora-Angola, construtora da centralidade, Rodrigues Manso, confirmou que a centralidade “Horizonte” tem ainda várias infraestruturas, como o centro de captação, tratamento e distribuição de água potável, incluindo um sistema de águas residuais.
Uma subestação que permite a ligação da centralidade ao sistema eléctrico público, dois centros infantis para acolher crianças residentes e não residentes da centralidade, escola primária e outra secundária também foram edificados na nova centralidade do Cuito.
Rodrigues Manso informou que as habitações de tipologia T3 foram construídas numa área de cem metros quadrados. No “Horizonte”, existem moradias de quatro pisos com oito apartamentos cada, incluindo de um e dois pisos. Os imóveis na centralidade “Horizonte”, cujas obras iniciaram em Novembro de 2011, estão a ser comercializados em regime de renda resolúvel, arrendamento e pronto pagamento.
A ministra do Urbanismo e Ambiente, Branca do Espírito Santo, referiu a necessidade de os novos moradores colaborarem na conservação das infra-estruturas da centralidade, para que os imóveis tenham maior tempo de duração. Lembrou que a solução dos problemas sociais dos cidadãos consta do programa de governação do Executivo.
O Executivo desenvolve, desde 2013, um Programa Nacional de Desenvolvimento, que definiu uma série de políticas para o desenvolvimento, algumas das quais relacionadas com o desenvolvimento urbano e territorial, sendo uma delas o Programa Nacional de Urbanismo e Habitação, que prevê a construção de moradias em todas as províncias pelo Estado e pelo sector privado. Um dos componentes do Programa Nacional do Urbanismo e Habitação é a construção de aldeias rurais auto-sustentadas, que, associadas aos programas de outros sectores, destinados à melhoria das condições no meio rural, como os programas da Mulher Rural, o de Combate à Pobreza e o Água para Todos, vão contribuir para a fixação das pessoas no meio rural.
Em 2008, foi lançado pelo Presidente José Eduardo dos Santos o Plano Nacional de Urbanismo e Habitação, por via do qual já foram construídas novas urbanizações e centralidades em várias províncias do país. Políticas para o Bié As políticas desenvolvidas pelo Governo do Bié, no quadro do subprograma habitacional de auto-construção dirigida garantiram, também, a milhares de famílias de poucos recursos, a realização do sonho da casa própria.
No Bié, as administrações municipais procederam em 2016 à distribuição global de 1.412 lotes de terrenos urbanizados para construção de moradias, sendo 300 no Cuito, 500 Chitembo, 160 no Cuemba, 252 no Cunhinga, 100 em Camacupa e Chinguar, a um preço fixado em 45 mil kwanzas por parcela, com dimensões de 600 metros quadrados.
Além das centralidades do Cuito e do Andulo, onde foram executados sete mil apartamentos da tipologia T3, está ainda projectada a construção de mais de 2.000 fogos na reserva fundiária de Caluapanda. Em Setembro de 2016, ocorreu no Cuito a certificação de 300 hectares de terras no pólo industrial do Cunhinga.
Os imóveis na centralidade “Horizonte”estão a ser comercializados em regime de renda resolúvel, arrendamento e pronto pagamento