Produção de inertes aumentou na Huíla
A produção de inertes na Huíla atingiu, no primeiro semestre, 22.549 metros cúbicos, correspondentes a 20.694 metros cúbicos de brita e 1.855 de areia para a construção civil, anunciou a directora provincial da Indústria, Geologia e Minas.
Em entrevista à Angop, Paula Joaquim realçou um aumento de 4.373 metros cúbicos em relação ao período homólogo de 2016, assim como a venda de 8.766 metros cúbicos na Huíla, Benguela, Huambo e Luanda, por um valor global de 78,503 milhões de kwanzas.
Na província da Huíla mais de dez empresas estão autorizadas a explorar inertes sobretudo areia, pedras e brita - destinados à construção civil.
Na terça-feira, Paula Joaquim anunciou à Angop uma queda das receitas do sector de 53 por cento - menos 12 milhões de kwanzas durante o primeiro semestre, para 10,613 milhões, contra 22,951 milhões nos primeiros seis meses do ano passado.
As receitas resultaram da emissão de alvarás, guia de exportação, declaração fiscal e credencial para o transporte de inertes na província da Huíla, apontou a directora provincial da Indústria, Geologia e Minas.
Paula Joaquim indicou que 6,915 milhões resultam de guias de exportação, 2,961 de declarações fiscais, 577.949 de credenciais de transportação de inertes e 158.400 de alvarás diversos.
A responsável atribuiu a diminuição das receitas à situação financeira que se regista no país e afirmou que, naquele período, foram emitidas 14 guias de amostras para igual número de empresas que se dedicam a exploração de recursos minerais a nível da Huíla.
As guias explicou, foram encaminhadas à China, Arábia Saudita, Portugal, África do Sul, Espanha, Alemanha e Dubai.