Entre o futuro e os desafios da formação
da banda, José Carlos Inácio da Piedade, a arte deve ser acompanhada de uma formação adequada, por isso encorajou os jovens talentos a apostarem mais neste sector.
“É preciso preparar o país para os novos desafios e a formação é um deles, pois só assim poderemos garantir um produto de qualidade cada vez mais alta”, disse o comissário da Polícia Nacional, que também tem demonstrado nas actuações da banda os seus dotes nas artes e foi muito aplaudido no espectáculo realizado no dia 17, em Caconda, presenciado, entre outros, pelo vicegovernador da Huíla para o sector Económico, Sérgio da Cunha Velho, e também pela administradora daquele município, Marina Soma.
Com base na sua experiência de vida, José Carlos Inácio da Piedade acredita que o papel do músico na sociedade ainda é pouco valorizado. “São formadores de opinião, com um poder de influenciar milhões, mas muitos, em especial os jovens, têm feito pouco para moldar a nova geração”, lamenta, acrescentando que é preciso os artistas verem a música como uma profissão e não um passatempo.
Quadro do Ministério do Interior, onde exerce a função de conselheiro do comandante-geral da Polícia Nacional na Huíla, o criador do grupo tem procurado tirar um tempo da sua agenda de trabalho para ajudar e motivar os jovens da banda Super Star.
“É importante saber o legado que estamos a deixar para a geração mais nova, assim como os ajudar, da melhor forma possível, a descobrirem o seu potencial. É uma forma de todos contribuirmos para no futuro termos um país melhor.”