Porto do Caio pronto em 2019
A infra-estrutura, além de criar cerca de 1.600 postos de trabalho directos, aumenta o comércio em pelo menos 30 por cento e reduz a dependência da província de Cabinda em relação aos mercados vizinhos tornando-o mais outónomo
O Porto do Caio anunciou ontem, em comunicado, que terá plena capacidade operacional no primeiro trimestre de 2019, um ano antes do previsto. O documento refere que a construção do porto de águas profundas ganhou impulso devido ao forte apoio do Governo, em particular do Ministério dos Transportes e do Governo Provincial de Cabinda, e pelo suporte do Banco de Exportação e Importação da China. Uma vez totalmente operacional, o porto vai aumentar a capacidade de movimentação de carga, tornando as exportações muito mais fáceis e rentáveis. A infra-estrutura, que cria cerca de 1.600 postos de trabalho directos, deve aumentar o comércio em pelo menos 30 por cento. Uma vez concluído, o Porto do Caio vai ser um importante entreposto comercial entre Angola e o resto de África, tornando-se um motor para o crescimento económico, melhoria do padrão de vida e criação de oportunidades económicas. O principal accionista do Porto de Caio, Jean-Claude Bastos de Morais, reconheceu o apoio do Governo e do sector privado no mega projecto, que vai reduzir a dependência de Cabinda dos países vizinhos. A ideia e a gestão do projecto do porto de águas profundas de Cabinda começou em 2007.
de águas profundas, designado Caio, em Cabinda, entra em pleno funcionamento no primeiro trimestre de 2019, conforme estava previsto, anunciou ontem a instituição num comunicado.
A nota refere que a construção do porto de águas profundas ganhou impulso devido ao forte apoio do Governo de Angola, em particular do Ministério dos Transportes e do Governo Provincial de Cabinda, e pelo apoio do Banco de Exportação e Importação da China.
O empreendimento portuário registou um progresso significativo no cronograma de construção, garantindo que as operações completas possam começar no primeiro trimestre de 2019, antes do periodo previsto. Uma vez totalmente operacional, o porto vai aumentar a capacidade de movimentação de carga, tornando as exportações muito mais fáceis e rentáveis. A infra-estrutura, que cria cerca de 1.600 postos de trabalho directos, deve aumentar o comércio em pelo menos 30 por cento.
O principal accionista do Porto de Caio, Jean-Claude Bastos de Morais, reconheceu o apoio do Governo e do sector privado no mega projecto, que vai reduzir a dependência de Cabinda aos países vizinhos.
“As grandes necessidades de infra-estrutura em África podem ser abordadas ao adoptar o modelo PPP (parceria público-privada), o que ajudará a atrair mais investimento privado em sectores como portos, estradas e rodovias”, afirmou o investidor que se mostrou ansioso para explorar mais oportunidades de desenvolvimento com os governos em todo o continente.
“Continuaremos a desempenhar um papel importante na transformação do modelo económico africano, onde a diversificação económica, o crescimento económico e o emprego sustentável tornam-se uma realidade no curto prazo, proporcionando benefícios significativos para os africanos”, garantiu.
A China Road and Bridge Company (CRBC) foi contratada para construir as instalações portuárias e empregou mão-de-obra local para realizar esta empreitada, criando postos de trabalho para os angolanos. Primeira parceria pública ou privada desta natureza em Angola, o empreendimento representa uma mudança na forma de investir no crescimento económico do país a longo prazo e passa a ter um impacto positivo entre os angolanos e a região. Porta de entrada em África Uma vez concluído, o Porto do Caio vai ser uma importante porta de entrada comercial entre Angola e o resto de África, tornando-se um motor para o crescimento económico, melhoria do padrão de vida e criação de oportunidades económicas.
A ideia e a gestão do projecto do porto de águas profundas começou em 2007. Após um período de investimento de cinco anos, a empresa de gestão (CaioPorto - SA) recebeu uma concessão que incluiu o projecto, financiamento, construção, operação e manutenção do porto.
Estudos de viabilidade foram realizados e os custos preliminares foram investidos no projecto para construir um melhor porto de águas profundas e actuar como um catalisador, com o objectivo de aumentar a prosperidade económica para todas as partes interessadas. O Porto do Caio, actualmente em construção, é um investimento que representa uma mudança significativa nas capacidades de transporte e logística do país, posicionando Angola como a nova porta da costa oeste no continente africano.
Porto do Caio é a instalação portuária de classe mundial, parte integrante de um novo programa de infra-estrutura do Governo de Angola que emergiu de uma parceria pública ou privada com a empresa pioneira CaioPorto - SA, com sede em Angola.
A CaioPorto - SA recebeu a concessão para financiar, planear, projectar, construir e gerir o Porto de Caio, nos termos e condições acordados num contrato de concessão elaborado em colaboração com o Ministério dos Transportes. Uma vez concluído, o Porto do Caio, juntamente com os outros portos existentes em Angola, vai redefinir as noções convencionais de comércio com Angola. O novo projecto está directamente alinhado com os planos do Governo para reconstruir a infra-estrutura nacional e servir de catalisador para a cooperação regional e internacional, pela implementação de programas de transporte marítimo, ferroviário, rodoviário e portuário. O lançamento do porto vai gerar receitas significativas para a região e vai servir como factor chave para o desenvolvimento.
Empreendimento registou um progresso significativo no cronograma de construção, garantindo que as operações completas possam começar antes do período previsto