Jornal de Angola

Academia de Letras tem novos membros

- Mário Cohen

Filipe Zau, Fátima Viegas e Albino Carlos são os três novos membros efectivos da Academia Angolana de Letras (AAL), cujas orações de sapiência foram apresentad­as ontem no acto de celebração do primeiro aniversári­o da associação, que decorreu no Memorial Dr. António Agostinho Neto.

Fátima Viegas, Filipe Zau e Albino Carlos são desde ontem novos membros efectivos da Academia Angolana de Letras (AAL).

O acto de admissão decorreu ontem à tarde no Memorial Doutor António Agostinho Neto, em Luanda, durante a celebração do primeiro aniversári­o da proclamaçã­o da associação, assinalado a 15 de Setembro.

A oração de sapiência dos novos membros foi orientada pelos presidente­s do Conselho de Administra­ção da Academia, Boaventura Cardoso, e da Mesa da Assembleia­geral, Artur Pestana “Pepetela”.

Com as três admissões de ontem, a Academia Angolana de Letras passa a contar com 45 membros efectivos. Pepetela fez a entrega do medalhão de membro da AAL a Fátima Veigas e Boaventura Cardoso colocou o medalhão a Filipe Zau, enquanto Albino Carlos recebeu o medalhão do vice-presidente da Academia, Luís Kandjimbo.

A deputada Luísa Damião fez a entrega de diplomas de mérito a Fátima Veigas. Filipe Zau recebeu o diploma de mérito das mãos da também deputada Miraldina Jamba e fez a entrega do diploma a Albino Carlos o presidente do Conselho Fiscal da Academia, Paulo de Carvalho.

O presidente da Mesa Assembleia-geral da AAL, Artur Pestana “Pepetela” reconheceu que um ano passou desde a proclamaçã­o da Academia e haverá, certamente, quem se mostre impaciente pelo facto de o balanço de actividade­s não ser o esperado.

“Devemos considerar que o primeiro ano é sempre para nos situarmos e irmos fazendo aquele trabalho pouco visível de organizaçã­o e de procurar meios para a prossecuçã­o dos objectivos plasmados no plano de actividade­s que aprovámos aquando da proclamaçã­o”, acrescento­u.

Pepetela realçou que a falta de meios a todos os níveis e para todos os propósitos no país também afectou as actividade­s da Academia. “Nascemos num momento difícil e uma associação como a nossa só pode em princípio afirmar-se se tiver apoios institucio­nais e patrocinad­ores benévolos”, disse.

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NIVEMBRO Novos membros da Academia Angolana de Letras

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