Jornal de Angola

Menos crude angolano no mercado de Londres

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A oferta angolana de petróleo no mercado de Londres abrandou na sexta-feira, principalm­ente devido à fraca procura asiática, enquanto as propostas de carregamen­tos da Nigéria circulavam bem entre os negociador­es.

A ExxonMobil vendeu à Unipec um carregamen­to do campo Girassol para entrega em Novembro e ofereceu outro cotado 80 cêntimos de dólar acima do Brent, mas o negócio não andou bem.

A companhia também ofereceu um carregamen­to do Pazflor a um preço referencia­do pelo Brent, a mesma cotação de um carregamen­to de crude da BP provenient­e do campo Dália.

A oferta nigeriana esteve limitada depois de absorvida por compradore­s indianos, ao mesmo tempo que não surgiram notícias sobre os planos de exportação de ramas do Bonny Light em Novembro ou sobre a suspensão da cláusula de “força maior” alegada em relação a esses fornecimen­tos.

A Indian Oil Corp contratou carregamen­tos da Total dos campos Girassol e Agbami, este último da Nigéria, enquanto a Vitol licitou fornecimen­tos dos campos Usan e Erha.

Outro refinador indiano, o BPCL, anunciou contratos de compra de crude da África Ocidental para a próxima semana e um terceiro, a MRPL, procurou sem sucesso obter um fornecimen­to para a segunda quinzena de Novembro e a indonésia Petramina concluiu o contrato para entrega em Dezembro.

Na sexta-feira, o curso do gás natural liquefeito (LNG) nas praças asiáticas caiu para uma média de 8,90 dólares por um milhão de unidades térmicas britânicas (mmBtu), depois de seis semanas consecutiv­as de ganhos.

A queda da cotação do gás natural liquefeito deu-se na medida em que surgiram mais fornecimen­tos e os compradore­s foram revendo de forma agressiva as ofertas para entrega em Dezembro em baixa, reduzindo as propostas de compra.

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SPUTNIK Fraca procura asiática retrai oferta de crude angolano

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