Riscos de desastre reduziram em Angola
A estatística geral sobre a redução de riscos de desastre, tornada pública sextafeira pela Comissão Nacional de Protecção Civil, a propósito do Dia Internacional para Redução dos Riscos de Desastres, assinalado no mesmo dia, informa que Angola registou, nos períodos de 2015/2016 e 2016/2017, uma redução generalizada dos prejuízos materiais e humanos.
De acordo com a nota chegada à nossa redacção, houve uma diminuição de 49 mortos (-221), 78 feridos (-247), 21.309 famílias afectadas (50.046) e 127.854 pessoas afectadas (-299.514).
Apesar da diminuição notável dos efeitos nefastos provocados pelas calamidades, esclarece a nota, continuam a constituir preocupação e prioridade do Executivo as áreas de avaliação participativa da comunidade e a redução da vulnerabilidade, a construção da resiliência nas comunidades, bem como as boas práticas e empoderamento do género.
O documento, produzido pela Comissão Nacional de Protecção Civil, avança igualmente que o Executivo angolano tem empreendido esforços e prestado uma contínua atenção especial na redução de riscos de desastre, fortalecendo a capacidade de resposta através da sua plataforma que se encontra integrada pelos planos nacional de preparação, contingência, resposta e recuperação contra desastres naturais e calamidades; estratégia de redução de riscos de desastre com base na redução da pobreza e o desenvolvimento institucional de acções sectoriais, de acção para atender uma determinada situação de desastres ou calamidade e de avaliação da resposta e das necessidades pós-desastres.
Desde o ano de 2002, continua o documento, Angola realiza significativos progressos em termos económicos, políticos e, no que diz respeito ao capítulo da redução de riscos de desastre, os efeitos resultaram numa redução significativa dos prejuízos dos desastres.