Corpos das vítimas chegam a Luanda
Os corpos das sete vítimas do acidente aéreo com uma aeronave da Air Guicango, que se despenhou na quintafeira, em Lunhinga, próximo da povoação de Cambuata, município do Cuílo, na província da Lunda-Norte, estão desde ontem em Luanda.
Os corpos vão ser submetidos a exames de DNA antes de serem entregues às famílias para a realização dos funerais.
O médico legista, que fez as análises preliminares a partir do Dundo, vai acompanhar, já em Luanda, o processo de identificação dos corpos.
O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na Lunda-Norte, Veríssimo Pandamar, disse ontemque os exames de DNA, a serem feitos em laboratórios especializados, são outra fase do processo iniciado no Dundo.
A presença de familiares das vítimas é determinante para a conclusão do processo, disse o porta-voz. Para o inquérito aberto para apurar as causas do acidente aéreo, o SIC vai contar com a participação do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos e do Instituto Nacional de Aviação Civil. Até ao momento, as únicas evidências em posse do SIC são a emergência reportada pela tripulação à torre de controlo do aeroporto de Kamakenzo, referindo-se acondições atmosféricas adversas, que podem estar na origem da falha e consequente fogo no motor direito da aeronave, cuja “caixa preta” ainda não foi encontrada.
As vítimas do acidente de aviação são três tripulantes, identificados como Paulo Oliveira da Silva, comandante, Afonso Pedro, copiloto, e Cláudio Manhico, assistente de voo, e quatro passageiros, Paulo Carvalho, português, Jack Lombard, sul-africano, Paulo Miranda e Bonifácio Katata, angolanos. O português era paramédico e Bonifácio Katata médico.