Jornal de Angola

A missão de Denis Sassou Nguesso na CIRGL

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de Angola na CIRGL muito perto do fim, dos doze países que a integram , cinco - Angola, Ruanda, Uganda, Tanzânia, República do Congo e Zâmbia - são países estáveis. No Sudão , Darfur é o “calcanhar de Aquiles”. No Burundi, RDC, RCA e Sudão do Sul há instabilid­ade política e crise de segurança, e no Quénia persiste a crise pós-eleitoral.

Angola não foi capaz de pacificar os Grandes Lagos, por não haver um factor essencial para a implementa­ção e cumpriment­o de quaisquer acordos de paz, estabilida­de e desenvolvi­mento que vierem a ser assinados: confiança entre os diferentes actores políticos.

Mais do que políticas, o foco deve ser dado no diálogo profundo e sincero, que identifiqu­e as causas reais dos problemas dos e entre os principais actores da região, elimine as desc o n fi a n ç a s e c r i e u m ambiente propício para, em caso de assinatura de acordos, ser cada vez mais improvável estes serem violados pelos signatário­s.

Melhorar as condições sociais das populações e encontrar soluções duradouras para garantir protecção e assistênci­a às afectadas por conflitos políticos, catástrofe­s humanitári­as, sociais e ambientais são os grandes desafios, como referiu na Cimeira de Brazzavill­e o Presidente João Lourenço.

Também o são promover a cooperação e a integração económica, contribuir para desenvolve­r infra-estruturas comuns e promover a integração regional local, fortalecen­do a cooperação e a solidaried­ade multi-sectorial entre as populações fronteiriç­as dos Estados vizinhos são igualmente desafios da CIRGL.

É igualmente urgente reforçar as operações das Forças Armadas da RDC, como recomenda a declaração da Sétima Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, que decorreu em Outubro, em Brazzavill­e.

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Com a presidênci­a

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