Economia da região está em recuperação
As mais recentes previsões económicas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a África Subsaariana indicam que a desaceleração está a reduzir.
Este ano, o crescimento económico deve chegar a 2,6 por cento, depois do 1,4 atingido no ano passado, destaca o estudo Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsaariana.
De acordo com o estudo, os custos para manter a dívida também se tornam um fardo, especialmente em nações produtoras de petróleo como Angola, Gabão e Nigéria que absorvem mais de 60 por cento das receitas do governo. O problema também ocorre em várias economias de rápido crescimento.
O chefe da Divisão de Estudos Regionais no Departamento Africano do FMI, Jarek Wieczorek, disse que a expansão vai ser ligeira em relação ao ano passado e sublinhou como outro factor de destaque o aumento da dívida pública.
De acordo com o representante, a subida é modesta e muito tímida, reflexo de factores como o aumento dos preços do petróleo e da produção agrícola na Nigéria, sem esquecer o relativo avanço, no início deste ano, nos sectores agrícola e mineiro da África do Sul.
O FMI prevê que, a se manter a tendência observada nos últimos três anos, a dívida em muitos países da África Subsaariana deve tornar-se insustentável. Jarek Wieczorek disse que falta impulso de alguns países dependentes de matérias-primas para retomar o crescimento.