MPLA saúda os cidadãos e promete mais trabalho
Partido no poder garante reforma do Estado, boa-governação, combate à corrupção e desenvolvimento do sector privado
A direcção do MPLA saúda a todos os angolanos pela celebração, hoje, do 42.º aniversário da proclamação da Independência Nacional, e exorta todos os cidadãos a continuarem a honrar os feitos dos heróis da Pátria, fortalecendo, em cada momento, os níveis de unidade nacional e de coesão interna, de forma a assegurarmos a vitória nos desafios do desenvolvimento.
Num comunicado sobre a data, o Bureau Político do MPLA rende profunda homenagem a todos os heróis da pátria, em especial o Presidente Agostinho Neto, Fundador da Nação, e o Presidente José Eduardo dos Santos, Arquitecto da Paz, de quem os angolanos herdaram um país unido, de Cabinda ao Cunene, em paz e com um povo reconciliado consigo próprio, facto que representa um importante capital, indispensável para poderem enfrentar e vencer os desafios do presente e do futuro.
No contexto dos novos desafios e no quadro da execução do actual Programa de Governo, o MPLA vai melhorar o que está bem e corrigir o que está mal, aperfeiçoando os mecanismos que geram eficiência operacional e eficácia governativa na sua actuação, reforçando permanentemente a qualidade do serviço das instituições do Estado angolano.
Na mensagem sobre o 11 de Novembro, o MPLA afirma que, no período 2017/2022, a acção governativa será suportada por políticas estratégicas, que se consubstanciam na consolidação da paz, no reforço da democracia, da cidadania e da sociedade civil, na promoção do desenvolvimento humano sustentável e diversificado e na redução das desigualdades, em prol do bem-estar dos angolanos.
Igualmente, acrescenta o comunicado, o MPLA vai garantir a reforma do Estado, a boa-governação, o combate à corrupção, o desenvolvimento do sector privado, a produtividade e a competitividade da economia, a promoção e valorização do capital humano, o emprego qualificado e remunerador e a defesa e segurança da Nação e dos cidadãos.
A acção governativa dos próximos cinco anos consistirá, ainda, em assegurar o desenvolvimento harmonioso do território, com a descentralização e a municipalização e o reforço do papel de Angola no contexto internacional.
Actualmente, de acordo com o comunicado, Angola continua a viver uma situação económica e financeira difícil, resultante da queda dos preços do petróleo no mercado internacional e da consequente diminuição da liquidez, em moeda externa.
A forte dependência que a economia angolana tem, ainda, deste produto, agravou a crise praticamente em todos os domínios, fazendo com que o país tenha taxas de crescimento inferiores às que se pretendiam. Esse cenário adverso, que dura desde 2014, apesar dos avanços significativos em alguns domínios, tem causado sérios transtornos à economia nacional e familiar.
Perante este quadro, o MPLA encoraja o Executivo a fortalecer o programa de redução das importações e de aumento das exportações, em que o principal actor é o sector privado, nacional e estrangeiro, estimulando as melhores condições para o investimento, particularmente na agricultura e na indústria transformadora, sectores que permitem gerar riqueza e empregos estáveis, indutores do bem-estar das famílias.
Vários desafios
Nos próximos cinco anos, o governo do MPLA prestará atenção especial às infraestruturas como energia, água, estradas, caminhos-de-ferro, portos e aeroportos, de modo a que o investimento privado possa expandir-se para todas as regiões do país.
Para o país ter outras fontes de receitas além do petróleo, vai ser aumentada de forma rápida e sustentada, a produção interna de bens e serviços, sobretudo dos produtos da cesta básica e de outros essenciais para o consumo interno e para a exportação.
No domínio da diversificação da economia, o MPLA quer privilegiar os países e empresas líderes mundiais na produção de bens e serviços nas mais diversas áreas para estabelecer relações de cooperação. O MPLA vai elaborar uma política migratória que favoreça o esforço de crescimento e desenvolvimento rápido e eficiente do país, o estatuto do investidor estrangeiro e um programa sério de promoção do investimento directo estrangeiro.
Acção governativa dos próximos cinco anos vai consistir em assegurar o desenvolvimento harmonioso do território, com a descentralização e a municipalização e o reforço do papel de Angola no mundo