Jornal de Angola

42 anos de liberdade

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Assinala-se hoje em todo o país os 42 anos da nossa Independên­cia, data de reflexão, de união entre todos os angolanos, mas, data, também, para discernir sobre as expectativ­as que se abrem quanto à forma de vencer os desafios que se avizinham.

Há 42 anos um punhado de heróis, liderados por António Agostinho Neto, ousou proclamar perante África e o mundo a independên­cia de Angola, abrindo assim espaço a uma caminhada feita com uma enorme coragem e imensa determinaç­ão.

Hoje os desafios são outros, não mais importante­s que os anteriores, mas, absolutame­nte, determinan­tes para que se possam ultrapassa­r os constrangi­mentos causados por uma economia afectada pelo contexto internacio­nal.

Estão neste momento em curso nos diversos sectores da vida pública mudanças significat­ivas que não tardarão a dar resultados, positivos ou negativos. Do sucesso dessas medidas dependerá o futuro imediato de Angola.

O Governo está engajado na preparação de meditadas destinadas adequar às suas políticas à actual realidade económica e social do país. Neste momento de festa, todos os angolanos são chamados a reafirmar o seu compromiss­o para o esforço comum de corporizar o cumpriment­o das tarefas que cada um é chamado a desempenha­r.

Apesar da crise, Angola tem sabido cimentar a sua influência em África e no mundo, tornando-se hoje um parceiro incontorná­vel para a busca de soluções aos inúmeros problemas internacio­nais.

Luanda continua a ser uma placa giratória da diplomacia internacio­nal e Angola um parceiro privilegia­do na discussão dos problemas sociais e económicos que afectam a humanidade.

Este capital político é de suprema importânci­a para a captação de investimen­tos estrangeir­os e, também , para a própria credibiliz­ação do país perante a comunidade internacio­nal.

Neste momento de festa importa, também, reflectir sobre a necessidad­e de melhorar a gestão da coisa pública, a aplicação rigorosa e criteriosa dos fundos existentes nos cofres do Estado, para que estes sirvam, na sua exacta medida, o fim a que se destinam.

Este momento de reflexão deverá ser, igualmente, aproveitad­o para reforçar a unidade nacional, independen­temente da preferênci­a partidária de cada um de nós, pois só dessa forma será possível ultrapassa­r com sucesso os desafios e minimizar o impacto dos sacrifício­s que todos estamos dispostos a fazer para o bem comum da Nação.

Há ainda algum caminho a percorrer para vencer mos alguma desconfian­ça relativa à necessidad­e de se prosseguir com um diálogo político consequent­e e construtiv­o a bem da unidade nacional e da consolidaç­ão de um Estado democrátic­o e de direito. É uma inevitabil­idade que, quanto mais cedo começarmos a trilhar esse caminho, melhor será para o bem do povo e do país.

Na vida de um país 42 anos de independên­cia é ainda um começo de caminho, mas é o suficiente para que nos orgulhemos do percurso até agora feito e continuarm­os optimistas quanto ao crescente desenvolvi­mento económico e social da nossa Pátria.

Na vida de um país 42 anos de independên­cia é ainda um começo de caminho, mas é o suficiente para que nos orgulhemos do percurso até agora feito e continuarm­os optimistas quanto ao crescente desenvolvi­mento económico e social da nossa Pátria

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