Jornal de Angola

Militares ambicionam fazer a “dobradinha”

Petrolífer­os pretendem salvar a época e consolidar o domínio na competição

- António de Brito

1º de Agosto e Petro de Luanda encerram hoje às 16h00, no Estádio Nacional 11 de Novembro, a época futebolíst­ica de 2017, com a disputa da final da 36ª edição da Taça de Angola, que opõe o campeão nacional ao vicecampeã­o do Girabola Zap, respectiva­mente.

Na segunda prova do calendário futebolíst­ico da FAF, militares do Rio Seco e tricolores do Eixo Viário disputam a sexta final, depois de terem se defrontado pela última vez em 1998, com a formação petrolífer­a a conquistar o troféu.

Dos cinco jogos disputados, o Petro leva vantagem sobre o 1º de Agosto, tendo um registo de três vitórias e duas derrotas. Os petrolífer­os venceram (3-2,1992), (2-1,1997) e (4-1,1998), enquanto os rubros e negros ganharam (1-0,1990) e (2-1,1991).

Atendendo aos objectivos de ambas, espera-se por um jogo de elevado grau de dificuldad­e e de prognóstic­o bastante reservado.1º de Agosto e Petro é sempre um jogo apetecível e de resultado imprevisív­el. Normalment­e, os jogos desta envergadur­a são decididos nos detalhes. Os militares querem fazer a “dobradinha”, depois do bicampeona­to. Por parte dos petrolífer­os, a conquista da taça serve de mote para salvar a época, no intuito de apaziguar os ânimos dos seus exigentes adeptos.

Nesta época é o terceiro jogo de equipas rivais, sendo que para o campeonato, o 1º de Agosto acabou por ser feliz, venceu (1-0) e empatou (00). Dragan Jovic, depois de ter levado o 1º de Agosto a dois títulos (2016 e 2017), sentase pela última vez no banco.

Do ponto de vista clínico, Tony Cabaça falha o clássico. O guardião militar recupera da lesão na região facial. Da banda dos tricolores, Mabiná e Carlinhos são cartas fora do baralho, por estarem lesionados.

1º de Agosto e Petro é sempre um jogo apetecível e de resultado imprevisív­el. Normalment­e, os jogos desta envergadur­a são decididos nos detalhes

Durante o percurso da prova, o 1º de Agosto eliminou o Kafalango do Cunene (21), Académica do Lobito (13 e 4-1), Interclube (1-1 e 1-0) e Progresso Sambizanga (32 e 0-0). Já o Petro de Luanda venceu o JGM (falta de comparênci­a), Santa Rita de Cássia (1-2 e 1-0) e FC Bravos do Maquis (2-0 e 0-1).

Em dez finais da competição, a formação militar ganhou cinco e perdeu por igual número. (1984, 1990,1991, 2006 e 2009), ao passo que a equipa petrolífer­a em 13 presenças arrebatou dez troféus (1987, 1992, 1993, 1994, 1997,1998, 2000, 2002, 2012 e 2013). O Libolo é o detentor do troféu.

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M.MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Petro e 1º de Agosto jogam pela terceira vez nesta época

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