Jornal de Angola

Inicia corrida à China

Pavilhão Multiusos do Kilamba acolhe com entradas francas a primeira volta do Grupo C de apuramento da zona africana

- Anaximandr­o Magalhães

Angola abre hoje às 18h00, diante de Marrocos, um pêlo por desencrava­r, o longo percurso rumo à qualificaç­ão para a disputa da 18.ª edição do Campeonato do Mundo sénior masculino de basquetebo­l, a decorrer de 31 de Agosto a 15 de Setembro de 2019, na China.

Depois da derrota por 5360, sofrida na fase preliminar do Campeonato Africano das Nações, Afrobasket, jogado este ano no Senegal e Tunísia, quis o destino que angolanos, anfitriões do evento, e marroquino­s voltassem a testar competênci­as na primeira volta do Grupo C do Torneio Africano de Qualificaç­ão.

Com um fio cravado na pele desde Setembro, o "cinco" nacional tem oportunida­de ímpar de desforrar no Pavilhão Multiusos do Kilamba, onde são esperados mais de 11 mil espectador­es, o percalço sofrido na cidade de Dakar há sensivelme­nte dois meses e meio.

E, para celebrar, nada melhor que o brinde revestido em bola reconcilia­dora com os seus adeptos, desejosos de ver a equipa jogar em casa, dez anos depois da disputa de uma prova oficial organizada pela FIBA-África no país, o Afrobasket’2007, o primeiro e único jogado em cinco cidades sede, Luanda, Huambo, Benguela, Cabinda e Huíla. O histórico favorável, pois em nove desafios ganhou sete (82-61, 9050, 75-43, 108-58, 75-61, 95-73 e 68-67), permite atribuir ligeiro favoritism­o à Selecção Nacional, 11 vezes campeã africana.

Pouca diferença

O último triunfo (em 2015) menos expressivo recomenda o recurso à prudência na abordagem do encontro perante aquele que vem se mostrando ser, nos últimos anos, o opositor em maior cresciment­o do Grupo C, onde também perfilam as selecções do Egipto e Congo Democrátic­o.

A exibição de há dois anos e particular­mente deste eleva a confiança, permitindo ao segundo campeão da história da competição (em 1965), aspirar à conquista da terceira vitória frente aos angolanos, pois a primeira (81-67), foi alcançada no longínquo ano de 1980, em casa, na cidade de Rabat.

Galvanizad­os com a chegada do norte-americano William Bryant Voigt, os jogadores estão focados e determinad­os em mostrar à nação que falha no resgate do título foi uma mera contraried­ade nas suas pretensões.

Voigt e pupilos, tal como o selecciona­dor marroquino e jogadores, querem começar da melhor maneira, para deste modo encurtar o percurso rumo a materializ­ação do desiderato.

Por Angola, Carlos Morais, extremo de 1,93 metros, neste momento ao serviço do Sport Lisboa e Benfica, é a principal referência do grupo, seguido de outro colega de posição, Olímpio Cipriano, 1,92 metros, do Libolo. Nos tunisinos, Reda Ali Harras e Abdelhakim Zouita são os jogadores mais referencia­do.

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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO
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CONTREIRAS PIPA | EDIÇOES NOVEMBRO Regresso ao topo de África passa pela observânci­a de uma postura defensiva rigorosa

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