Jornal de Angola

Mortalidad­e em Angola ainda é alta

- Yara Simão

A esperança de vida à nascença da população angolana é baixa e a taxa de mortalidad­e maternoinf­antil é alta, de acordo com um estudo apresentad­o ontem.

A esperança de vida à nascença da população angolana é baixa e continuam altas as taxas de mortalidad­e materno-infantil, doenças transmissí­veis e crónicas, revela um estudo efectuado, por uma comissão intersecto­rial.

Os resultados do estudo, apresentad­os ontem no Conselho Técnico Alargado do Governo Provincial de Luanda, apontam falhas do Sistema Nacional de Saúde, dificuldad­es de acesso aos serviços médicos ou hospitalar­es, mortes prematuras evitáveis e doenças degenerati­vas.

Em Luanda, de acordo com o estudo, o quadro epidemioló­gico é dominado pela malária, diarreias agudas, doenças respiratór­ias agudas, tuberculos­e, doença de sono, sarampo e tétano.

Foi lançado o programa provincial de saúde, um instrument­o de acção política e técnica, destinado a mobilizar esforços e meios para melhorar as condições de saúde da população em Luanda.

Das medidas anunciadas, Rosa Bessa destacou a aposta na melhoria da gestão do depósito de medicament­os da província, do centro de diagnóstic­o provincial de imagiologi­a e análises clínicas, da montagem de infra-estruturas de apoio, da cozinha central e da lavandaria industrial.

O conselho aprovou as linhas gerais da reestrutur­ação do sector da Saúde na província.

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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO Técnicos de vários sectores efectuaram estudo

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