É preciso união para estancar o fenómeno da “gasosa”
dos Enfermeiros de Angola (Sindea) está a efectuar um programa de sensibilização a nível dos hospitais que visa combater cobranças, vulgo gasosa, nas unidades hospitalares do país. Para o efeito, já realizaram palestras nos hospitais Lucrécia Paim, Psiquiatria de Luanda, Hospital do Prenda, Américo Boavida, Josina Machel e no Centro Ortopédico de Viana.
Ao elogiar a colaboração dos gestores destas unidades e os funcionários, o secretário-geral do sindicato disse que o fenómeno gasosa é realizado por guardas, catalogadores, vigilantes, enfermeiros e médicos.
Elísio Magalhães explica que a toda a equipa multidisciplinar deve ser chamada atenção para se acabar com o fenómeno gasosa.
“É verdade que o fenómeno não vai acabar de dia para noite, todavia, é um processo a que temos de estar unidos para estancar o fenómeno.”
O secretário-geral do sindicato avançou que é preciso observar as condições de trabalho dos profissionais de saúde, por haver enfermarias hospitalares quentes, com ratos e mosquitos.
Elísio Magalhães diz estar descontente com as unidades hospitalares que não colocam à disposição de um enfermeiro um copo de água para beber, num período de 24 horas.
Elísio Magalhães admite que o sindicato e os hospitais vão punir os enfermeiros que fizerem cobranças aos doentes. Sobre a humanização dos serviços de saúde, o secretário-geral é de opinião que, “para humanizar, é preciso primeiro humanizar-se quem terá esta responsabilidade”, pois “os enfermeiros só vão cuidar bem dos utentes se forem bem cuidados.”