UNIVERSIDADE CONDENA A ESCRAVIDÃO NA LÍBIA
A Universidade Agostinho Neto condenou as práticas de escravidão de imigrantes na Líbia, apelando a maior intervenção do Tribunal Penal Internacional (TPI) para que os autores de tais actos sejam responsabilizados civil e criminalmente. O assunto ganhou repercussão internacional após terem sido divulgadas imagens de imigrantes provenientes da África Ocidental sujeitos a viver em condições desumanas, sem alimentação nem água, enquanto esperam pela licitação organizada por pessoas a quem confiaram para atingir outros continentes. A Reitoria da Universidade Agostinho Neto, em nota de imprensa divulgada ontem, manifesta repulsa sobre a existência de milhares de cidadãos africanos que são vendidos como escravos a partir da Líbia, num claro atentado aos mais elementares direitos humanos. Centenas de africanos, na ânsia por uma vida melhor na Europa, arriscam as suas vidas, cruzando o mar Mediterrâneo, a bordo de embarcações precárias sem o mínimo de segurança.