Forças militares enviadas ao Sinai
O Presidente egípcio, Abdelfatah al-Sisi, deu quinta-feira um prazo de três meses ao chefe do Estado-Maior para recuperar a segurança na península do Sinai, onde na sexta-feira aconteceu um ataque, com 305 mortos, a uma mesquita.
“Vós sois responsáveis pela recuperação da segurança e a estabilidade no Sinai, com o apoio do Ministério do Interior, em três meses”, disse o Presidente, dirigindo-se ao chefe do Estado-Maior, Mohamed Farid Hegazi, num discurso durante a celebração do nascimento do profeta Maomé.
O chefe do Estado-Maior respondeu, entre os aplausos dos presentes, levantando-se e fazendo a saudação militar. Al-Sisi insistiu em utilizar toda a força bruta necessária para acabar com o terrorismo no Sinai e reiterou que “o sangue dos nossos mártires não será em vão”.
Na passada sexta-feira, pelo menos 305 pessoas morreram, incluindo 27 crianças, e outras 128 ficaram feridas num ataque à mesquita Al-Rauda, localizada a oeste de Al-Arish, capital da província do Sinai do Norte. De acordo com o Ministério Público egípcio, entre 25 e 30 homens armados do EI realizaram o ataque.