Ex-militares e viúvas têm casas sociais
Ex-militares, viúvas e seus descendentes receberam na aldeia Camela Amões, município do Cachiungo, na província do Huambo, casas sociais mobiladas de tipologia T3, incluindo um anexo de 100 metros quadrados.
Ex-militares, viúvas e seus descendentes receberam na aldeia Camela Amões, município do Cachiungo, no Huambo, casas sociais mobiladas da tipologia T3, incluindo um anexo de 100 m2, um espaço para a lavoura e criação de animais, e fornecimento de energia por sistema de painéis solares, no âmbito do projecto de reforma e requalificação desta zona do meio rural.
A entrega das chaves das casas foi feita pelas autoridades tradicionais da região, na presença do presidente do Conselho de Administração do grupo ASAS, António Segunda Amões, responsável pela execução do projecto, que prevê construir, até 2025, duas mil casas sociais no Catchiungo.
Almeida Chinganguela, um dos beneficiários, disse que nunca sonhou ter uma casa com estas condições. “Quando fui desmobilizado do serviço militar em 1992, com a patente de sargento, perdi as esperanças de vida, porque o subsídio que recebo não chega para construir uma casa de ‘barro’, nem para cuidar dos filhos”.
Nas palavras de Loudrina Tchampula, viúva de um exmilitar e mãe de oito filhos, o projecto que está a ser executado pelo empresário António Segunda Amões “é mesmo uma obra de Deus. A partir de agora é só alegria e mais vontade para trabalhar a terra”, disse emocionada.
Na ocasião, o presidente do grupo ASAS, António Segunda Amões, disse que nenhum habitante da aldeia, sobretudo os que estão registados, ficará sem casa, por ser um compromisso “assumido com um povo especial, que trabalha a terra noite e dia”, sendo, por esta razão, responsabilidade da classe empresarial nacional levar os “vestígios da Independência, com várias iniciativas, às localidades”.
O empresário garantiu que o grupo ASAS vai continuar a apoiar acções que visam melhorar a qualidade de vida da população.