Embaixada dos EUA transferida para Jerusalém
de Donald Trump transferir a embaixada norteamericana de Telavive para Jerusalém motivou reacções diversas por parte de israelitas e palestinianos.
Enquanto em Israel a medida foi vivamente aplaudida, uma vez que significa que os Estados Unidos reconhecem implicitamente Jerusalém como sendo a capital do Estado judaico, os responsáveis palestinianos ameaçaram já suspender todo e qualquer relacionamento com a administração norte-americana.
Citado pela imprensa do seu país, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse ser este “um grande dia para toda a Nação israelita”, enquanto o líder palestiniano, Mahamoud Abbas, referiu tratar-se de uma decisão “inaceitável” e prometeu desenvolver esforços para ”reverter a situação”, sendo de prever que o assunto venha a ser agendado com carácter de urgência para discussão a nível do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A Liga Árabe, que tem a sua sede no Cairo, agendou para breve uma reunião de emergência para analisar a situação, sendo de prever que venha a ser feita uma condenação formal a acusar DonaldTrump de violação de acordos internacionais e de ameaçar, mais uma vez, a estabilidade na região do Médio Oriente.
O papa Francisco também já reagiu a este anúncio, tendo apelado ao respeito ao diálogo como sendo a única forma de “reconhecimento pelos direitos de todos os povos da região”.