Antigos combatentes clamam por apoios
Pelo menos 1.436 processos de antigos combatentes, viúvas, órfãos e deficientes de guerra, na província do Cuando Cubango, pendentes há mais de dois anos, aguardam pela sua homologação junto do Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.
O director provincial do referido departamento ministerial, João Barata, disse ser triste e lamentável o estado deplorável em que se encontram estas pessoas, “que todos os dias batem as nossas portas, na ânsia de verem a sua situação resolvida”.
De acordo com João Paulo Barata, que falava segundafeira, por ocasião do 15 de Janeiro, Dia do Antigo Combatente, a instituição controla 12.189 pensionistas, entre antigos combatentes, viúvas, órfãos e deficientes de guerra, que beneficiam de uma pensão mensal que vai dos 19.631 aos 23.558 kwanzas.
Para 2018, está em carteira um projecto de construção de 200 residências no muni- cípio de Menongue, para os antigos combatentes e um outro no domínio da agricultura, que será implementado inicialmente no Cuchi, para garantir o sustento dos assistidos.
Defendeu a necessidade do Governo da província implementar mais programas agro-pecuários, de piscicultura, avicultura, entre outros, para que as pessoas não sejam tão dependentes da pensão.
A vice-governadora para o sector Político, Social e Económico, Sara Mateus, disse que o Governo vai fazer tudo que está ao seu alcance para que a Direcção Provincial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria possa beneficiar de inputs agrícolas e outros incentivos para o bemestar dos assistidos.
Durante o acto que decorreu sob o lema “Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria Orgulho do Povo Angolano”, Sara Mateus disse que o programa de governação do MPLA contempla vários benefícios para os Antigos Combatentes e “nós vamos materializar estas acções, de modo gradual, tendo em atenção a crise económica que vivemos”, sublinhou, acrescentando que “estamos apostados na melhoria do modo de vida de todos que derramaram o seu sangue na defesa da pátria”.