Sete mil quilómetros de estradas por reabilitar
Angola tem mais de sete mil quilómetros da rede de estradas fundamentais por reabilitar, quatro mil dos quais vão ser intervencionados pela primeira vez, afirmou ontem, em Ndalatando (Cuanza-Norte), o director do Instituto de Estradas de Angola (INEA). De acordo com António Resende, o país possui um total de 26 mil quilómetros de estradas principais.
Angola tem mais de sete mil quilómetros da rede de estradas fundamentais por reabilitar, dos quais quatro mil vão ser intervencionadas pela primeira vez, disse ontem, em Ndalatando, o director do Instituto de Estradas de Angola (INEA).
O país possui um total de 26 mil quilómetros de estradas principais, dos quais 13.700 quilómetros já estão reabilitados e construídos, sete mil têm os contratos já elaborados, a par de outros seis mil quilómetros que aguardam intervenção.
O director do INEA disse que os troços que ligam o município de Samba Caju a Quiculungo, até ao Bolongongo, com uma extensão de 47 quilómetros, foram consignados no ano passado, no quadro da linha de crédito Eurobonds, e cujas obras decorrem num ritmo normal.
António Resende informou que as obras na estrada Golungo Alto- Ngonguembo, numa extensão de 45 quilómetros, estão suspensas, por questões financeiras: “Muitas obras estão paralisadas por falta de dinheiro para o pagamento dos empreiteiros.”
O INEA, disse António Resende, aguarda a aprovação do Orçamento Geral do Estado para o ano económico de 2018, no qual se vai avaliar as disponibilidades financeiras para o término da empreitada no troço Golungo Alto-Ngonguembo.
As pontes situadas ao longo da Estrada Nacional 230-A, mais concretamente nas localidade de Maria Teresa e Dondo, já estão reabilitadas e aguardam apenas pelos alargamentos, informou António Resende.
Combate às erosões
O director do INEA anunciou uma intervenção nas vias de acesso aos bairros Miradouro e Sambizanga, a oeste e centro de Ndalatando, e em alguns pontecos, que estão ameaçadas pela erosão. As obras vão decorrer por meio de iniciativas do Governo Provincial e do INEA do Cuanza-Norte.
Por sua vez a vice-governadora do Cuanza-Norte para o Sector Político, Social e Económico, Leonor Garibaldi, disse que o término das obras de asfaltagem em Quiculungo e Bolongongo, bem como os troços Maria Teresa-Dondo, num percurso de 62 quilómetros, e Alto Dondo-Munenga, com 61 quilómetros, vão permitir maior fluidez nas trocas comerciais entre o campo e a cidade, visto que as localidades constam das que mais produzem café, madeira, feijão e milho na província.