Saúde tem défice em diversas áreas
A escassez de meios e médicos especializados, o mau estado de conservação da estrutura do Hospital Central de Ndalatando, ausência de verbas para a gestão do Sanatório do Quilómetro Onze e alguns centros municipais de referência são alguns dos problemas que o sector da Saúde enfrenta no Cuanza-Norte. A nova responsável da Saúde na província manifestou-se preocupada com o desvio de medicamentos em algumas unidades sanitárias.
Filomena Wilson disse que o hospital provincial carece dos principais serviços exigidos pela Organização Mundial de Saúde e regista o descontentamento de muitos quadros por falta de promoções e actualizações de categorias.Por esta razão, disse Filomena Wilson, torna-se difícil a humanização dos serviços no sector. Filomena Wilson acrescentou que a maior unidade sanitária da região funciona sem as especialidades de fisioterapia, estomatologia, urologia, cardiologia, neurologia e oftalmologia. O Cuanza-Norte conta com 139 unidades sanitárias, com 1.050 camas disponíveis, 912 enfermeiros e 98 médicos, dos quais 52 nacionais.