Luís Mendonça lança amanhã livro de poesia
“Angola, Me Diz Ainda” é o título do novo livro de poesia do escritor José Luís Mendonça a ser apresentado amanhã, às 18 horas, na sede da União dos Escritores Angolanos (UEA), defronte ao Largo das Escolas, em Luanda.
O novo título do poeta José Luís Mendonça, cuja primeira publicação aconteceu em Novembro do ano passado, no Camões/Centro Cultural Português, em Luanda, contém poemas escritos desde os anos 80, uma “aventura” do percurso histórico do povo angolano, a partir da Independência até aos dias de hoje.
Para o autor de “Angola, Me Diz Ainda”, a poesia e a política estão entrecruzadas, assim como há poesia na política, mesmo de rara expressão, como há política em certa poesia, a chamada poesia de intervenção, que é a que está nos versos de “Angola, Me Diz Ainda”, um trabalho literário composto numa linguagem muito particular da angolanidade, tendo como ponto de partida o português e alguma expressividade do quimbundo.
Nos dias de hoje, com Angola independente, José Luís Mendonça resgata da história o legado da geração dos anos 40 do século XX e considera-se um continuador, um membro efectivo do ideário contido no slogan “Vamos Descobrir Angola”.
José Luís Mendonça nasceu a 24 de Novembro de 1955, no Golungo Alto, província do Cuanza-Norte. Licenciado em Direito pela Universidade Agostinho Neto e membro da União dos Escritores Angolanos desde 1984, José Luís Mendonça publicou diversos livros com destaque para Chuva Novembrina (Prémio de poesia Sagrada Esperança em 1981).
Também jornalista e director do jornal Cultura, é autor de Gíria de Cacimbo (Prémio Sonangol de Literatura - 1986), Respirar as Mãos na Pedra (Prémio Sonangol de Literatura - 1989), Quero Acordar a Alva (Prémio Sagrada Esperança -1997), Logaritmos da Alma (1998), Poemas de Amar (1998) e Ngoma do Negro Metal (2000).