RELIGIÃO
IGREJA TOCOÍSTA EDITA ENCICLOPÉDIA
A Igreja Tocoísta apresentou ontem em Catete uma enciclopédia de conteúdo espiritual, cristã, histórica e sociológica, no quadro da abertura do 83.º aniversário da epifania.
A obra, de autoria do bispo Afonso Nunes, líder da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Tocoísta), conta com dez capítulos sobre o advento do cristianismo no país. Aborda ainda o processo de socialização e participação de forma directa e indirecta das missões provenientes do Ocidente, com realce para a Igreja Católica. O surgimento dos movimentos de libertação nacional e as várias incidências também constam da obra.
As bases doutrinárias que constituem o tocoísmo, assim como outros temas da actualidade, como a sexualidade, uso do preservativo e aborto, são abordadas na obra. Dom Afonso Nunes afirmou que a edição da obra é um contributo para o conhecimento do tocoísmo, apesar de muito se ter escrito na época colonial e depois da Independência Nacional. Apesar da vasta produção literária, “não conseguiram chegar aquilo que é o âmago da igreja fundada pelo profeta Simão Gonçalves Toco”, assinalou. O bispo acrescentou que outros autores escreveram porque estavam imbuídos de intenções para afugentar os membros da igreja, “diabolizando o profeta Gonçalves Toco e o tocoísmo”.
Por esta razão, disse Dom Afonso Nunes, a liderança da igreja achou que tinha chegado o momento de falar de si mesma, para elucidar sobre factos doutrinários, princípios e preceitos do tocoísmo.
RESTOS MORTAIS DE RUFINO MARCELINA REPOUSAM NO CEMITÉRIO DO CAMAMA
Os restos mortais do jornalista da Agência Angola Press (ANGOP) Rufino Manuel Marcelina, falecido no dia 14 do corrente mês, em Luanda, por doença, foram a enterrar ontem no cemitério do Camama. No elogio fúnebre, o jornalista da Angop, Manuel Jerónimo, destacou as qualidades do malogrado em prol da agência, sublinhando que Rufino Marcelina foi respeitado pela instituição devido a sua forma delicadeza, demonstrando excelente carácter no exercício das suas funções. Os familiares do malogrado pediram à Angop a prestar maior atenção aos sete filhos deixados por Rufino Manuel Marcelina, justificando que a viúva é desempregada e dependia somente do esposo.