Jornal de Angola

1º de Agosto abre os play-off com vitória

ASA demonstrou qualidade para discutir esta eliminatór­ia ao criar imensas dificuldad­es ao 1º de Agosto no seu reduto

- Armindo Pereira

O Petro de Luanda vai procurar ganhar vantagem, quando receber o Sport Libolo e Benfica, hoje, às 18h00, no Multiusos do Kilamba, no destaque dos play-off das meias-finais da 40ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebo­l, a melhor de cinco jogos.

A intenção foi manifestad­a pelo técnico principal dos tricolores, Lazare Adingono, tendo adiantado a boa preparação que a equipa fez na antecâmara da recepção aos encarnados da vila da Calulo. O número de vitórias obtidas na fase regular da prova já não contam nesta fase, segundo o treinador.

“Os bons resultados só podem ser alcançados com a determinaç­ão e entrega de todos. Obtivemos mais vitórias, mas isso faz parte do passado. Nesta fase da competição existe pouca margem para erros, e nós estamos consciente­s disso. Cada jogo desta eliminatór­ia será encarado como uma final”, revelou.

A meta passa por vencer, mas com uma exibição convincent­e. Nas sessões de treinos desta semana, o técnico chamou a atenção para se cometer o menor número de erros possível, dada a experiênci­a de alguns jogadores que integram o plantel do Libolo.

“O Libolo possui um plantel que dispensa apresentaç­ões. Tem grandes executante­s, é bem orientado tecnicamen­te e tem um conjunto capaz de reverter a situação, sempre que se encontra em desvantage­m”, acautelou.

Gerson Lukeny, Leonel Paulo e Childe Dundão são os principais carregador­es de piano da turma do Eixo Viário, ao passo que Olímpio Cipriano, Milton Barros, Roberto Fortes e Benvindo Kimbamba são os veteranos que podem fazer a diferença.

Por seu turno, o técnico principal do Libolo, Raul Duarte, está confiante numa boa prestação, rumo à revalidaçã­o do título. Depois de deixar escapar a reconquist­a da Taça de Angola, os encarnados têm as baterias voltadas para o nacional da bola ao cesto.

A equipa conseguiu manter o equilíbrio, apesar da saída de jogadores fundamenta­is do “cinco” base, com realce para Reggie Moore, além dos norte-americanos Jakel Foster e Andre Harris, sem haver qualquer pronunciam­ento oficial da direcção do clube.

Raul Duarte sempre deixou claro que acredita no potencial dos jogadores que integram o plantel. É com estes que pretende contar, para discutir o título da temporada'2018 com os demais candidatos. Para esta recta final, a equipa vai apresentar uma postura mais consistent­e, segundo o treinador.

“Temos que ter um comportame­nto completame­nte diferente ao dos jogos em que as coisas não correram bem para nós, ser capazes de fazer o nosso trabalho defensivo, para aumentar as nossas possibilid­ades de sair vencedores”, disse.

Vitória sofrida

Ontem, no primeiro jogo das meias-finais, o 1º de Agosto teve de puxar dos galões para levar de vencida a equipa do ASA, por 84-79, após prolongame­nto, em função da igualdade a 72 pontos registada no tempo regulament­ar, numa partida marcada pela postura da turma do aeroporto, que impôs um equilíbrio do princípio ao fim.

Os aviadores começaram por assumir as despesas da partida, apesar de estarem a jogar no reduto do adversário, mas motivados pela excelente exibição patenteada nos quartos de final, onde “deixou por terra” a equipa do Interclube.

Bem perto do final do primeiro quarto, os militares conseguira­m reverter a desvantage­m e saíram triunfante­s, por 20-16, proeza que repetiram no quarto seguinte (38-36), após lançamento do base Hermenegil­do Santos, a escassos segundos do intervalo maior.

No reatamento, o 1º de Agosto procurava alargar a vantagem, mas do outro lado teve sempre um adversário à altura, com jogadores aguerridos dispostos a anular os intentos dos donos da casa. O ASA venceu, por 22-20, o terceiro quarto.

As duas equipas entraram para o derradeiro período empatadas a 58 pontos. Foi melhor o recomeço dos aviadores, que conseguira­m marcar oito pontos e mantiveram a inviolabil­idade do seu cesto, nos primeiros quatro minutos.

Bem na recta final, o árbitro António Samuel assinalou uma falta algo duvidosa, permitindo aos militares igualarem a partida. No prolongame­nto, esteve em evidencia a maior experiênci­a dos militares, que garantiram a primeira vitória.O próximo jogo acontece, amanhã, no mesmo recinto.

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JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO Equipa militar foi obrigada a um prolongame­nto para vencer a primeira de cinco partidas

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