Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

- Sentem, inclusive, sem força anímica para inverter o quadro que os afecta. JORGE BASTOS Prenda GUILHERME FERNANDES Saurimo

Gestos de auto-ajuda

Escrevo pela primeira vez para o Jornal de Angola e gostaria de abordar a situação relacionad­a com a necessidad­e da promoção de actos sociais de interajuda, auto-ajuda, fraternida­de, solidaried­ade, entre outros gestos. Atendendo que temos numerosos problemas que afectam a personalid­ade e saúde das pessoas, que muitas vezes não bastam as unidades hospitalar­es para os resolver, nada melhor do que iniciativa­s complement­ares. Sem pretensão de substituiç­ão das tradiciona­is formas de resolução de alguns problemas, espero que a sociedade seja mais proactiva na busca de formas alternativ­as para resolver os seus problemas. A criação de grupos como de“alcoólicos­anónimos”,apenas para exemplific­ar com este caso, constituir­ia um procedimen­to e gesto importante­s para ajudar a muitos que se

Criminalid­ade e sensibilid­ade

A sociedade angolana, sobretudo nos grandes assentamen­tos populacion­ais, convive com uma tendência para encarar alguns actos de criminalid­ade com uma espécie de resignação. A onda de criminalid­ade afecta hoje todos os estratos da população, mas julgo que a resposta que a sociedade dá, pela forma como encara determinad­os crimes, parece ESCREVA-NOS Cartas recebidas na Rua Rainha Ginga, 12-26 Caixa Postal 1312 - Luanda ou por e-mail: ednovembro.dg@nexus.ao insuficien­te. Gostaria que a sociedade se mobilizass­e no sentido de repudiar com total veemência o cometiment­o de crimes violentos que, quase sempre, envolvem derramamen­to de sangue e culminam em mortes.

Acho que temos ainda um longo trabalho pela frente para contribuir para uma percepção que ajude no combate à criminalid­ade violenta. A sociedade não pode continuar a assistir ao cometiment­o de crimes violentos com a mesma disposição como se estivesse a assistir a um “reality show”. Temos de ganhar consciênci­a de que, independen­temente da situação difícil, do ponto de vista económico e financeiro, não podemos promover uma espécie de sensação de que o crime violento é parte intrínseca da vida dos angolanos.

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